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Plano Diretor de Candiota
A primeira audiência pública (foto) para debater o
Plano Diretor de Candiota foi realizada no último sábado (5). O
evento foi o reflexo de que como já tido sido as leituras públicas
feitas em todas as comunidades do município, qual seja, um
fracasso de público. O coordenador dos planos diretores de
Candiota e Hulha Negra, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade da Região da Campanha
(Urcamp), José Leonardo Castilho, também se queixou da
falta de participação na Capital Nacional do Carvão. “Estamos
falando do presente e futuro da cidade”, lembrou ele.
Mais ainda dá tempo da cidade se recuperar. Aliás,
reclamar dos problemas do município por rede social é importante, entretanto são nestes momentos, quando se discute o
Plano Diretor - que é a legislação que define o que pode e o
não pode dentro dos espaços urbanos e rurais e que planeja
a cidade que temos e queremos -, é que a comunidade e Poder
Público igualmente devem estar presentes, pois depois,
quando não se tem garantias legais e de planejamento, só
reclamar não adianta muito.
O Plano Diretor, que é coordenado pela
Urcamp e custeado pela UTE Pampa Sul (como
compensação ambiental), entra agora numa segunda
fase, quando um grupo da universidade e
outro nomeado pelo prefeito vão se aprofundar
nos cinco temas que norteiam o Plano: Histórico,
Cultural e Patrimônio; Urbanismo e Mobilidade;
Ambiental e Rural; Social; Legislação e Gestão. Estes estudos
serão apresentados depois numa segunda audiência pública,
quando a comunidade novamente poderá propor sugestões
e alterações. Por fim, será elaborado um esboço de projeto
de lei, que será apresentado numa terceira audiência, para
somente depois, formatar o projeto que será remetido à Câmara de Vereadores.
E tenho dito: “Pode ser mais
participativo, pois
estamos falando
do presente e
futuro da cidade”
José Leonardo Castilho – coordenador dos planos
diretores de Candiota e Hulha Negra, durante a primeira
audiência pública realizada em Candiota, quando foram
apresentados os resultados das leituras comunitárias do
plano feitas nas diversas comunidades candiotenses.
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