sábado, 31 de outubro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 31 de outubro a 04 de novembro de 2015




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UTE Pampa Sul instala placas de sinalização em estrada candiotense

Durante sua implantação no município de Candiota, a Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski) vem realizando uma série de programas a atividades ambientais de modo a evitar e mitigar os reflexos causados pela obra. O Programa de Controle de Atropelamento de Fauna Silvestre é uma das atividades que está sendo desenvolvida e que faz parte dos programas socioambientais previstos pela UTE Pampa Sul e Tractebel Energia, empresa responsável pela usina. A termelétrica está começando a ser construí- da em Seival e terá capacidade instalada de 340 megawatts. O investimento total será de R$ 1,8 bilhão. Uma das tarefas do programa de controle é a instalação de placas de sinalização na estrada que liga as comunidades de João Emílio, Seival e o local onde a termelétrica está sendo construída. A intenção é alertar os motoristas que trafegam pelo local para a possível presença de animais silvestres na via. Ao todo, estão sendo instaladas 16 placas em um percurso de 11 quilômetros, sinalizando oito pontos identificados como possíveis pontos de travessia de fauna e, assim, evitando o atropelamento dos animais. Folders informativos também estão sendo distribuídos com dicas sobre como evitar acidentes com o atropelamento de animais. Ao mesmo tempo, a equipe do programa trabalha monitorando as estradas, para avaliar as medidas adotadas e indicar outras ações. 

MONITORAMENTO - De forma a monitorar e prevenir os impactos causados pela implantação da UTE Pampa Sul , foram adotadas outras ações para preservar o meio ambiente. As três estações de monitoramento da qualidade do ar são um exemplo. Instaladas em setembro e outubro deste ano, elas têm como objetivo acompanhar a qualidade do ar no bairro João Emílio, em Seival e na área em que está sendo erguida a usina. "São medidas de controle, que nos ajudam a monitorar e agir sempre que houver uma discrepância ou problema que possa causar danos para a comunidade de Seival ou para o meio ambiente", destaca o gerente socioambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Stamm.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 31 de outubro a 04 de novembro de 2015



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Estrada que liga Trigolândia à Seival começa receber reparos
O trecho de 7km é o principal acesso de Hulha Negra para as obras da UTE Pampa Sul. Segundo prefeito, parceria entre o município e a Tractebel irá propiciar o encascalhamento de toda a extensão da estrada até a ponte do rio Jaguarão, na divisa com Candiota

Este local, logo após a Trigolândia, estava bastante precário. Após receber material e reparos ficou novamente transitável

O tema tem sido recorrente na câmara de vereadores de Hulha Negra. Já foi abordado pelo vereador Marcus Leitzke (PDT) algumas vezes, pela vereadora Elisete Brasil, a Maninha (PP) e pelo vereador Léo Kloppenburg (PP): as precárias condições de trafegabilidade da estrada que liga a comunidade da Trigolândia, em Hulha Negra, até 31 de outubro a 4 de novembro de 2015 o Seival, em Candiota. "Este trecho ganhou mais importância agora porque é a principal ligação de Hulha Negra com as obras da Usina Termelétrica (UTE) Pampa Sul", reforçou o vereador Léo na tribuna da câmara na sessão da última quinta-feira, 29. O vereador Léo ainda comentou que uma empresária do ramo da alimentação de Hulha Negra foi procurada por uma empresa que já está atuando no canteiro de obras da Pampa Sul, para contratar 100 refeições diárias de sua empresa. "Ela fez o trajeto com seu carro e chegou a conclusão que não vale a pena pegar o serviço em virtude das más condições da estrada", apontou Léo, dizendo que é todo o trecho de  7km até a ponte do rio Jaguarão que está ruim. "É preciso atacar os trechos mais precários, que já melhora bastante", disse. O prefeito Erone Londero informou que já na manhã de quinta-feira, 29, a Secretaria de Obras do município havia começado um trabalho de recuperação dos trechos mais precários do trajeto e que segundo ele, vão melhorar bastante. Contudo, salienta Erone, a preocupação com a estrada já havia sido abordada com a Tractebel Energia - responsável pela UTE Pampa Sul, em fevereiro deste ano, quando o prefeito realizou uma visita a sede da empresa em Florianópolis. "Naquela ocasião coloquei a importância desta estrada, que encurta 13km a distância de Hulha Negra até a obra. Ficou acertado que a empresa iria nos auxiliar na recuperação", conta o prefeito. De acordo com Erone, neste momento a empresa está apenas vendo a forma legal de fazer o repasse de 7 mil m³ de material. "Eles darão o material e a prefeitura fará a obra de recuperação dos 7km", disse.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 31 de outubro a 04 de novembro de 2015



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Indústria bilionária de fertilizantes é projeto estratégico para o RS, diz Fábio Branco

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, o deputado estadual e ex-prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, esteve na região nesta sexta-feira, 30, fazendo um roteiro nos municípios, com o sentido de debater e recolher mais subsídios para a elaboração de demandas locais que apontem para o desenvolvimento. Fábio, que visitou à tarde a redação do TP em Candiota, disse que estava cumprindo uma determinação do governador José Ivo Sartori, qual seja, de aproximar o Estado das comunidades e descentralizar as decisões. Na parte da manhã ele esteve em Bagé e à noite em Pinheiro Machado. Para o secretário, que possui um olhar diferenciado sobre as questões de desenvolvimento da região, pois conhece a realidade, destaca que é preciso fomentar as potencialidades locais e não querer inventar a roda. "Aqui temos a agropecuária e a questão energética com o carvão mineral e os ventos. O Estado precisa ser indutor do desenvolvimento através das vocações regionais", aponta. Segundo Fábio Branco, a sua pasta está buscando reunir subsídios de todas as regiões, que vão culminar na criação de agências regionais de desenvolvimento.

CARVÃO - O secretário fez questão de frisar que o governo gaúcho possui atenção e cuidado com a questão do carvão mineral e vê nele muito potencial econômico. Fábio destaca que há esforços governamentais evidentes neste sentido. Ele lembrou que recentemente foram assinados dois protocolos de intenções pelo governo do Estado, que mostram claramente a política governamental em relação ao assunto. Um foi sobre a instalação da Usina Termelétrica Ouro Negro, em Pedras Altas (investimentos de R$ 3,5 bilhões), e a outra sobre a Mina do Seival, quando o Banrisul vai financiar à Copelmi em mais de R$ 103 milhões para sua instalação. Contudo, o secretário disse que a grande importância do carvão não está apenas na geração de energia, mas sim na carboquímica, com a gaseificação. "Estamos trabalhando muito neste sentido e muitas empresas estão interessadas nisso, pois estamos assentados sobre o equivalente a três Pré-Sal (grande jazida de petróleo brasileiro descoberta no mar), quando falamos em carvão mineral gaseificado", compara. Perguntado sobre o projeto de instalação de uma indústria bilionária de fertilizantes em Candiota, a partir do carvão gaseificado, proposta recentemente pela empresa americana TransGas Development Systems, Fábio Branco afirmou que este é um dos grandes projetos estratégicos de desenvolvimento econômicos do Rio Grande do Sul. "Infelizmente não podemos falar mais sobre isso, porque as negociações ocorrem em sigilo", desconversou. A empresa americana Transgas - visitada no mês de janeiro deste ano em sua sede em Nova York (EUA) pelo prefeito de Candiota Luiz Carlos Folador e pelo vereador Guilherme Barão -, anunciou no último dia 24 de março (aniversário de 23 anos da cidade), através do seu presidente, Adam Victor, um investimento no município na ordem de 2,7 bilhões de dólares, algo em torno de R$ 10 bilhões) na construção de um indústria de fertilizantes a partir da gaseificação do carvão mineral. O valor daria para construir nada menos que cerca de cinco usinas iguais a Pampa Sul, da Tractebel, que possui orçamento de R$ 1,8 bilhão. O projeto, que será em parceria com a alemã Thyssen Krupp, prevê um consumo de 2,5 milhões de toneladas por ano de carvão, com uma produção de 2,1 milhões de toneladas de fertilizantes anuais. Sua vida útil é de 30 anos. Segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o Brasil consome 31 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. A Transgas produziria na planta de Candiota 10% desta demanda e mesmo assim o Brasil continua ainda 60% dependente do produto internacional. A nova fábrica competirá apenas com a Petrobras, que possui quatro unidades no Brasil: Três Lagoas (MS), Camaçari (BA), Uberaba (MG) e Vitória (ES). A construção da planta é estimada para durar 39 meses, ou seja, três anos e três meses. Neste período serão empregadas 5 mil pessoas. Depois de pronta, a unidade gerará 300 empregos diretos e mais 300 na infraestrutura e manutenção da indústria. Também, pela projeção, serão gerados mais 300 empregos diretos na extra- ção do carvão mineral. 

INDÚSTRIA EM PINHEIRO - O roteiro do secretário na região encerrou à noite em Pinheiro Machado, quando um dos assuntos foi a instalação de uma indústria de pellets na cidade, financiada por fundos de pensão europeus. "Tudo que estava ao alcance do Estado neste projeto foi feito. Estamos aguardando que os investidores comecem o processo, aliás, estamos cobrando deles neste sentido", disse.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 29 e 30 de outubro de 2015



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Cras comemora convênio com a Tractebel para cursos profissionalizantes

Terá início no dia 9 de novembro em Pedras Altas o curso de soldador. A capacitação será ofertada gratuitamente no município através do convênio firmado entre a Tractebel Energia, que está começando a instalar uma termelétrica de 340 megawatts em Candiota, a Pampa Sul, e as prefeituras de Bagé, Candiota, Hulha Negra, Pedras Altas e Pinheiro Machado. O coordenador do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Pedras Altas, Leandro Ritta Espinosa, informa que 70 pessoas se inscreveram no curso e, dessas, 20 foram selecionadas através de sorteio público. “Priorizamos as pessoas que estão desempregadas e em situação de vulnerabilidade social”, diz Leandro. Com duração de 180 horas, a capacitação será ministrada pelos instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As aulas ocorrerão das 16h às 22h e serão realizadas nas dependências do Campo Municipal de Futebol e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Assis Brasil. Leandro comemora a parceria com a Tractebel Energia e destaca que o curso será de grande valia para os participantes. Conforme ele, os alunos ficarão aptos para o mercado de trabalho e poderão trabalhar na construção da UTE Pampa Sul ou da Usina Termelétrica Ouro Negro, da Ouro Negro Energia S/A. O empreendimento está inscrito no leilão de energia A-5, previsto para ocorrer no início de fevereiro de 2016.

sábado, 24 de outubro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 a 26 de outubro de 2015



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Reabertura de mina de carvão para abastecer UTE Pampa Sul gera mais empregos e investimentos na região
Seival Sul Mineração investirá mais de R$ 103 milhões para colocar o local em funcionamento

A partir de abril de 2016, a expectativa é que a estrada que liga o bairro João Emílio à localidade de Seival, em Candiota, esteja ainda mais movimentada. Cerca de dois quilômetros depois do bairro em direção à localidade está para ser reaberta a mina de carvão mineral, da Seival Sul Mineração, que irá
fornecer combustível para Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), da Tractebel Energia. A usina está em fase inicial de construção e terá 340 megawatts de potência, devendo entrar em operação comercial em janeiro de 2019. "Esse financiamento vem para dar prioridade ao projeto de reabertura da mina, que começará em abril de 2016. A obra vai até janeiro de 2018, quando começaremos a suprir a usina para testes", informou o presidente da Seival Sul Mineração, Cesar Weinschenck de Faria, na manhã de quinta-feira, 22, durante a assinatura do protocolo de intenções
com o governo do Estado, para implantação de mina e de uma unidade de britagem e processamento de carvão mineral em Candiota. Ele lembrou que como os reservatórios hídricos estão com sua capacidade reduzida, o carvão se apresenta como alternativa para garantir o abastecimento energético. A Seival Sul Mineração investirá R$ 103,2 milhões na obra, tendo como agente financeiro o Banrisul. A previsão é que a mina entre em operação no início de 2019 e gere 1.436 empregos, entre diretos e indiretos. A produção da Mina de Seival está projetada para atingir a produção anual máxima de 2,8 milhões de toneladas de produto e 3,2 milhões de toneladas de minério bruto. As reservas comprovadas da mina são 152 milhões de toneladas de carvão mineral. Já os recursos totais certificados chegam a 610 milhões de toneladas de carvão, segundo intenso programa de sondagem e
pesquisas realizadas na área e certificadas pelo John T. Boyd Company.
Durante a assinatura do protocolo, o governador José Ivo Sartori (PMDB) disse que a exploração do carvão no Estado avança em mais uma frente. "Explorar esse minério representa a possibilidade de abrirmos uma nova rota de solução para um dos gargalos para a expansão industrial do Rio Grande do Sul", avaliou. O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, afirmou que com essa iniciativa, o Estado está cumprindo com o seu papel de fomentador do desenvolvimento. "O Rio Grande do Sul
possui 90% das reservas de carvão mineral do país e ainda aproveita muito pouco esta riqueza. Com este e outros empreendimentos que estão chegando ao Estado, usando como matéria-prima o carvão, estamos mudando esta realidade, o que, consequentemente, também vai impactar positivamente na
economia, especialmente dos municípios do Sul do Estado", ressaltou.

CONTRIBUIÇÃO IMPORTANTE - O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, avaliou que o empreendimento da Seival Sul Mineração vai contribuir para um projeto importante, que é do leilão de energia. "Vamos usar isso e potencializar o Estado, gerando energia no momento em que o país precisa. O Estado vai ocupar melhor esse espaço, utilizando o carvão com tecnologia avançada e entrando como facilitador. O protocolo de intenções auxilia a empresa, desonerando os equipamentos que vão ser usados no processo", explicou Branco.

SAIBA MAIS - Com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através do Banrisul, as obras na mina serão executadas de 2016 até 2018. A operação comercial está prevista para 2019. Cerca de 49% do total do investimento de mais de R$ 103 milhões serão empregados na preparação da infraestrutura da mina e 49% na aquisição de equipamentos. Atualmente, a participação do carvão mineral na matriz energética é da ordem de 3%. Ao analisar o projeto, o secretário Fábio Branco assinalou que o Estado atua como facilitador para atender o empreendimento e destacou a desoneração fiscal para os equipamentos adquiridos no Rio Grande do Sul. 

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 a 26 de outubro de 2015


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Novos pedreiros e armadores de ferragens no mercado de trabalho
A noite de quarta-feira, dia 21, foi especial para os 23 formandos dos cursos de pedreiro e armador de ferragens de Hulha Negra. Eles receberam seus certificados de conclusão de curso e estão aptos a buscar uma colocação no mercado de trabalho, na área da construção civil. Os cursos, oferecidos através da parceira entre Tractebel Energia, FGTAS/SINE, SENAI/RS e municípios das Áreas de Influência Direta e Indireta da implantação da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), têm como o objetivo preparar a mão de obra regional, abrindo novas oportunidades de emprego e renda aos participantes e, ainda, representa a política de responsabilidade social da Tractebel Energia ao inserir-se em uma nova comunidade.
A formatura contou com a presença dos representantes da Tractebel Energia Fulgêncio de Amorim Duarte e Deonir Fochesatto, da agência FGTAS/SINE de Bagé, José Carlos Floriano, da prefeitura de Hulha Negra, a secretária de Assistência Social, Maria Eulália de Aguiar, e o secretário Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Carlos Manzke e do SENAI/RS, Jean Yabel.
Até o momento, dez turmas já concluíram a sua formação, outras cinco continuam em andamento e, nas próximas semanas, os municípios de Candiota, Bagé, Hulha Negra, Aceguá, Pedras Altas e Herval, devem iniciar novas turmas.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 a 26 de outubro de 2015






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Maior leilão de energia do mundo tem duas térmicas a carvão da região inscritas
São mais de mil projetos cadastrados para o leilão marcado para o início de fevereiro de 2016

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 1.055 empreendimentos interessados em participar do Leilão A-5 2016, que vai contratar energia elétrica para ser entregue ao mercado a partir de 1º de janeiro de 2021. O leilão será realizado no dia 5 de fevereiro de 2016. Ao todo os projetos inscritos totalizam 47.618 megawatts em oferta de eletricidade, com destaque para a fonte eólica, responsável por 21.232 MW do total cadastrado. As termelétricas a gás natural ocupam o segundo lugar, com 18.741 MW, seguidas das termelétricas a carvão (3.056 MW) e biomassa (3.019 MW). Ao todo são seis hidrelétricas inscritas, somando 529 MW, e 78 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que totalizam 1.019 MW. Todos os projetos ainda passarão pelo processo de habilitação, que definirá o número final de projetos que estarão aptos a participar do certame. De acordo com o presidente da  EPE, Mauricio Tolmasquim, este poderá ser o maior leilão de energia elétrica realizado no mundo. "É um recorde brasileiro
e mundial o número de projetos inscritos, é o maior leilão de energia elétrica do mundo. Isso mostra a atratividade do modelo (de leilões) brasileiro", disse Tolmasquim,lembrando que para
inscrever o empreendimento o investidor tem gastos para preparar o projeto, como a medição de ventos, no caso da fonte eólica. Tolmasquim destacou ainda que a Bahia continua liderando o número de projetos eólicos inscritos (7.109), seguido pelo Rio Grande do Norte (5.599). Mas a maior surpresa, segundo o presidente da EPE ficou por conta do Rio de Janeiro, que cadastrou sete projetos de térmicas a gás natural, somando 5.144 MW. "É um volume bem significativo",
avaliou.

USINAS NO RS E REGIÃO - Dos cinco projetos a carvão do Sul do Brasil inscritos no leilão A-5, três são no Rio Grande do Sul, sendo dois deles na região: a Usina Termelétrica (UTE) Ouro Negro, de 600MW, prevista para Pedras Altas (na divisa com Candiota) e UTE Seival, também
de 600MW, de propriedade da Eneva (antiga MPX). A Ouro Negro entrou esta semana com o pedido de licença prévia (LP) da UTE junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), devendo receber em breve a autorização para a realização das audiências públicas.

HAMM - O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral comemorou o fato do carvão novamente estar inserido no leilão com um total de sete projetos aprovados no país, sendo cinco no Sul do país. Hamm destaca a importância do sul do país ser contemplado com novos empreendimentos do carvão mineral. "A exemplo da UTE  Pampa Sul, que está prestes a iniciar as obras em Candiota, as usinas termelétricas irão representar muitos avanços para as regiões produtoras. E, além de serem aplicadas novas tecnologias de baixo impacto ambiental, promovem segurança energética e oportunizam a geração de milhares de empregos", enfatiza.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 a 26 de outubro de 2015



Blog PinheirOnline (Pinheiro Machado) - 24 de outubro de 2015



sábado, 17 de outubro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 a 19 de outubro de 2015


Blog PinheirOnline (Pinheiro Machado) - 17 de outubro de 2015



Jornal Folha do Sul (Bagé) - 17 e 18 de outubro de 2015



Rádio Difusora AM (Bagé) - 17 de outubro de 2015



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Comunidade do Seival debate a implantação da Usina Pampa Sul

A Usina Termelétrica Pampa Sul realizou nesta semana no PTG Combate do Seival, uma reunião com representantes da comunidade do Seival, localidade onde a Usina está sendo construída. O objetivo do encontro é promover a aproximação e o diálogo entre a Tractebel Energia, empresa responsável pela Usina, e a comunidade - repassando informações, respondendo dúvidas e ouvindo opiniões sobre o empreendimento.
Cerca de 40 pessoas estiveram presentes e ouviram do gerente de obra, Marcos Figueira da Silva, dos analistas socioambientais, Fulgêncio de Amorim Duarte e Fernando Luzzi Cardoso, do gerente de segurança, Antonio Zuchowski, do engenheiro, Roger André Luttjohann e dos representantes de empresas contratadas pela Tractebel Energia para atuação na obra, Sara Machado e Deonir Fochesatto, informações sobre as primeiras etapas da implantação da Usina e os programas sociais e ambientais que estão sendo realizados. Dentre os assuntos tratados esteve também a infraestrutura das estradas da região, demandas da escola local e algumas sugestões que podem ser desenvolvidas em Seival para beneficiar a comunidade e promover a integração da empresa.

sábado, 10 de outubro de 2015

Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 a 14 de outubro de 2015


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Sindicato dos Engenheiros do RS faz defesa do carvão mineral

O Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge/RS) realizou um debate nesta quinta-feira, 8, sobre o uso do carvão mineral no desenvolvimento sustentável do Estado. Convidou palestrantes de diversas entidades e empresas para que apresentassem alternativas e identificassem os gargalos que impedem um melhor aproveitamento desse recurso energético. Foi a quinta edição dos Painéis da Engenharia, evento técnico promovido por Conselho Técnico Consultivo do Senge. Diante de tantos especialistas, o coordenador do Conselho Técnico Consultivo do Senge. Vinícius Galeazzi, propôs que fosse produzido um documento em defesa do carvão, a fim de ser entregue ao governador José Ivo Sartori.
"Vamos produzir um documento com todos os temas abordados neste evento para que o carvão se torne prioridade nas políticas públicas e, também, para que a sociedade tome conhecimento sobre as
possibilidades do carvão mineral na retomada do crescimento econômico do Estado, sem prejudicar o meio ambiente", disse o engenheiro. Representantes de empresas estatais e privadas apresentaram novas tecnologias desenvolvidas para reduzir o impacto ambiental da emissão de gases poluentes. Uma delas é a lavagem de carvão, que mistura o carvão triturado a um líquido, separando as impurezas. Em outras técnicas, o dióxido de enxofre, uma das maiores causas da chuva ácida, é retirado. Especialistas dizem também que já é possível a redução de óxidos de nitrogênio, uma das causas do ozônio no nível do chão. Também foram citados estudos sobre o uso do carvão gaúcho na siderurgia. O diretor de Inovações e Fontes Alternativas da Secretaria Estadual de Minas e Energia, Carlos Almeira, ressaltou que um tema de extrema importância para o Brasil não pode deixar de ser interpretado como a solução do problema energético do país. "Por temos 90% das reservas de carvão, temos a segurança da matriz energética. Embora estejamos evoluindo muito nas áreas de energia limpa - eólica, solar e biomassa - são energias alternativas. As eólicas, por exemplo, estão produzindo entre 25% e 30% de suas capacidades, enquanto o carvão produz 24 horas, sete dias por semana, tem uma garantia de 80% de energia. Se olharmos para outros países, o carvão participa com 30% da matriz energética, enquanto no Brasil ele representa entre 3% e 4%", comparou Almeida.
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/RS), Melvis Barrios Junior, lembrou que o RS importa hoje 50% em média da energia consumida, com os braços cruzados de frente para um potencial carbonífero que garante um consumo, segundo alguns estudos, durante 500
anos. "Temos que nos perguntar porque não aproveitamos essas reservas para combater essa situação préfalimentar pela qual passa o Estado? Só temos uma forma de reverter essa crise: gerando mais impostos e, para isso ocorrer, só atraindo grandes investimentos, que só se instalam se tivermos infra-estrutura adequada, de transportes, energia…" avaliou, Barrios Junior criticou a atitude passiva dos engenheiros diante de campanhas feitas por pessoas do movimento ecológico que não entendem nada mas falam abertamente na mídia, sem que seja feito um contraponto. "O que me preocupa é que o Brasil é um dos raros países que tem um movimento ecológico, formado por meia dúzia de pessoas, que monta uma oposição ferrenha contra qualquer investimento estruturante na economia do país. A
quem interessa impedir que o Brasil se transforme numa grande potência econômica? Ora, desde sempre o homem se preocupa em armazenar água, mas aqui no país se diz que as grandes hidrelétricas prejudicam o meio ambiente. Então, acho que a engenharia tem que fazer esse enfrentamento, sob o risco de ser uma eterna colônia do terceiro milênio, dominado por poucos países com conhecimento tecnológico", sugeriu.
Mediador dos painéis, o geólogo José Alcides Pereira, disse que SC está com problemas de abastecimento de carvão para suas usinas, o que vem provocando o fechamento de empresas pelo esgotamento de reservas. "Por outro lado, o RS ainda não teve aproveitamento eficiente de suas reservas. Mas isso é porque nós temos problemas tecnológicos e de gestão também", destacou.
O superintendente regional da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), atual Serviço Geológico do Brasil, José Andriotti. informou que nos últimos dois anos a CPRM tem se dedicado a preparar áreas que ainda detém os direitos minerais para repassar à iniciativa privada. "Estamos preparando propostas de editais para que o governo coloque essas áreas de mineração em disponibilidade da forma que achar adequada, através de licitação ou leilão".
Representantes das Universidades e de empresas também falaram sobre seus estudos e projetos. O diretor da Tractebel Energia, Guilherme Ferrari, falou sobre a implantação da Usina Termelétrica
Pampa Sul no município de Candiota-RS, que dentro de quatro anos terá capacidade de gerar 340MW, utilizando-se de tecnologia avançada, como a caldeira de leito fluidizado circulante, e a injetado de calcário na câmara de combustão, que reduz a emissão de enxofre contido no carvão em 70% e reduz a emissão de óxido de nitrogênio (Nox). 
A secretária estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, que acumula o cargo de presidente da Fepam, falou rapidamente. Apenas elogiou a iniciativa do Senge, e disse que a secretaria tem um histórico de licenciamento de áreas de exploração do carvão , "com épocas melhores, épocas piores, e que a perspectiva é que se torne mais uma fonte de riqueza para o Rio Grande do Sul, contando para isso com a participação da iniciativa privada como motora do desenvolvimento."

DE VILÃO A HERÓI - Para os defensores do carvão mineral, ele é o pré-sal gaúcho. É a maior reserva de combustíveis fósseis que o Brasil tem, quatro vezes maior que as de petróleo. São 32 bilhões de toneladas, praticamente toda jazida concentrada no Sul do país, quase à flor da terra. O governo gaúcho, oficialmente, classifica o mineral como estratégico para o crescimento econômico, incluindo-o no seu Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2021). "Nos próximos cinco anos, o Rio Grande do Sul precisará dobrar a sua produção energética e a única forma de tornar o Estado autossustentável na geração de energia é incluir o carvão nos leilões do governo federal", argumentaram os técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra) durante a elaboração das metas do PDE 2021. As manifestações concretas do governo em defesa do carvão, no entanto, são tolhidas pelas implicações ambientais. Os ambientalistas garantem que o combustível fóssil provoca danos ao solo, água, ar e à saúde das pessoas, além de ser o maior vilão do efeito estufa. O mineral, de origem vegetal, possui grandes concentrações de carbono. Diante da pressão internacional para redução das emissões de gases poluentes na atmosfera, no Brasil, a produção de energia a carvão estagnou, mantendo um índice de 1,3% de participação na matriz elétrica nacional. O resultado é que,
sem grandes usinas hidrelétricas e parques eólicos ainda insuficientes, o Rio Grande do Sul importa 50% da energia que consome, mesmo dispondo da maior jazida de carvão do país.
A demanda hoje do Estado ultrapassa os 16 mil MW, para uma potência de geração elétrica instalada que não chega a 6,5 mil MW. Então, o RS consome mais da metade da energia produzida em outros estados. Isso levando em conta que metade da potência das hidrelétricas de Itá, Machadinho, Barra Grande e Foz do Chapecó são computadas para Santa Catarina devido à localização das usinasna fronteira.
Para o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Zancan, o governo federal demostra sinais de que os combustíveis fósseis retornarão à pauta de discussões. "Depois do susto hidrológico e a discussão dos preços das tarifas de energia elétrica, ficou muito claro que esse modelo
elevou o custo da energia, então o governo percebeu que terá de buscar usinas térmicas que sejam seguras e baratas. E, sem dúvida, a energia mais segura e barata é o carvão mineral, por isso, esperamos que ele seja incluído no próximo leilão de energia, a ser realizado ainda este ano", afirma Zancan. Ele revela que há cerca de 2.300 megawatts em projetos com licença prévia do órgão ambiental, portanto liberados a participar dos leilões. "Isso representa cerca de sete bilhões de dólares em investimentos para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina", completa o presidente da ABCM.
(Conteúdo extraído do JÁ Jornal Bom Fim - jornalja.com.br)

Blog PinheirOnline (Pinheiro Machado) - 10 de outubro de 2015



Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 a 14 de outubro de 2015


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 08 e 09 de outubro de 2015


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Moradores da João Emílio expõem demandas às lideranças políticas do município
A comunidade da João Emílio recebeu na tarde da última segunda-feira, 5, a visita dos vereadores candiotenses, do prefeito Luiz Carlos Folador (PT), do vice-prefeito Paulo Brum e dos secretários municipais da Saúde, Dinossane Pech, da Educação, Adriano Castro dos Santos, e de Obras e Serviços Públicos, Artemio Parcianello. Reunidos na sede da associação do bairro, os moradores reivindicaram melhorias e também apresentaram sugestões às autoridades locais. Essa foi a quinta e penúltima edição deste ano do projeto "Indo onde o povo está", lançado em 2007 e que, de lá para cá, ocorreu em anos alternados. Integram o projeto audiências públicas e sessões ordinárias itinerantes. Nesse ano, as atividades iniciaram em junho, no assentamento Oito de Agosto. Nos meses seguintes, foram realizadas no assentamento 20 de Agosto, na sede do município e em Seival. A iniciativa ocorre nas primeiras segundas- feiras de cada mês, a partir das 15h. A próxima e última comunidade a ser contemplada nesse ano com as atividades será a Vila Residencial.
A estudante de Biologia Suelen Dias, 20 anos, utilizou o espaço para solicitar que seja disponibilizado um caminhão-pipa para amenizar a poeira da estrada Francisco Xavier Ferreira, que
liga o bairro João Emílio à localidade de Seival. Segundo a jovem, ultimamente, está intenso o trânsito de veículos na via, principalmente de carretas e caminhões em função das colheitas de arroz, soja e cebola, e das obras de construção da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), da Tractebel Energia. Artemio disse que irá solicitar à Construtora Rimarco, empresa responsável pela
pavimentação da estrada, para que providencie um caminhão-pipa até que a obra seja concluída.

CONSULTAS E EXAMES - Outro assunto citado por Suelen foi a demora para agendar exames e consultas com especialistas pelo Sistema Único da Saúde (SUS). "Em fevereiro de 2014, a marcação
era muito mais rápida", afirmou a estudante. O secretário municipal da Saúde, Dinossane Pech, disse que houve cortes de recursos na área da Saúde. Conforme ele, o governo do Estado deve R$ 500 mil para a pasta desde o início do ano. Dinossane destacou ainda que a Secretaria agenda consultas com médicos especialistas em Bagé, Pelotas, Lajeado, Rio Grande e Porto Alegre. 

EDUCAÇÃO - Sobre a instalação de cobertura na quadra da Escola Municipal Neli Betemps, situada no bairro João Emílio, o secretário da Educação disse que a Administração municipal está finalizando
o processo de desapropriação amigável com alguns moradores do entorno do colégio, tendo em vista que o tamanho da cobertura será maior que o da quadra. Com relação à ampliação do refeitório da instituição, Adriano informou que a Secretaria tentará conseguir verba estadual ou federal para que a obra seja viabilizada. O titular da Smed comunicou também aos moradores da João Emílio, presentes na audiência pública, que a prefeitura recebeu do Estado, na última semana, quatro meses atrasados do Passe Livre Estudantil, totalizando R$ 15.218,28.
O secretário finalizou a sua fala respondendo o questionamento de Diogo Silva dos Santos, aluno do 2º ano do Ensino Fundamental na EMEF Neli Betemps, que perguntou quando a prefeitura distribuirá novamente uniformes aos estudantes. Adriano parabenizou o garoto, de 8 anos, pela iniciativa e respondeu que como o processo licitatório é demorado, os abrigos são seriam entregues em 2016. No entanto, por ser ano eleitoral, a Justiça classifica a ação como assistencialismo.

NOVA ETA - Artemio também falou sobre a nova Estação de Tratamento de Água (ETA) que está sendo construída na Vila Operária, no mesmo local da atual. O secretário disse que a estação e o reservatório já foram instalados. "Mais de 70% da obra está pronta", destacou. Conforme ele, a expectativa é que o trabalho seja concluído até o final do ano. Além da Vila Operária, a nova ETA abastecerá os moradores dos bairros São Simão, João Emílio e Seival, abrangendo mais de 1.100 famílias. A obra está orçada em cerca de R$ 1,8 milhão. Os recursos são do Ministério da Saúde, através da Fundação Nacional da Saúde (Funasa).

HABITAÇÃO - A doméstica Isabel Cristina Cavalheiro Porto, 42 anos, reclamou que sua filha Débora, 22, não recebeu a visita da equipe do setor de Habitação da prefeitura e, quando ficou sabendo, já havia sido feita a seleção dos moradores que serão contemplados com moradias no Residencial Viver Melhor, que está sendo concluído na sede do município. "Ela está inscrita desde 2014. Paga R$ 450 de aluguel e foi excluída do sorteio das casas. O esposo é o único que trabalha. Eles têm um filho de quatro anos", relatou dona Isabel.
O prefeito informou que a Secretaria Municipal de Ação Social, Trabalho e Renda é órgão responsável pela análise das famílias para verificar se as mesmas se enquadram nos critérios dos programas habitacionais, como renda mensal e tempo de moradia no município. Folador disse que irá solicitar à pasta para que analise a situação de Débora e ele aproveitou para destacar que serão entregues mais de 450 moradias somente nesta gestão. "Às vezes a gente não está aqui (no município), mas não quer dizer que a gente não está defendendo o nosso município", comentou, ao mencionar que conseguiu, de forma excepcional, encaixar o município (de cerca de 10 mil habitantes) numa das modalidades do programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, destinada a cidades acima de 50 mil habitantes.

CRISE - Folador explicou aos moradores que a prefeitura quer executar melhorias na cidade, mas, neste momento, isso não está sendo possível em virtude de a Administração municipal estar arrecadando 25% a menos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido a não geração de energia por parte da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE). Otimista, o chefe do Executivo enfatizou que essa situação será passageira, tendo em vista que começa a ser construída em Candiota a Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), da Tractebel Energia. "O nosso município terá o melhor empreendimento térmico do país. Essa conquista é de todos nós. Teremos um impacto positivo por, no mínimo, 40 anos. O nosso município será muito melhor do que é hoje", acredita.

AGRADECIMENTO - A dona de casa Patrícia Silva dos Santos, 33 anos, agradeceu a presença das lideranças municipais no bairro. "Assim, a gente pode expor as nossas necessidades", disse. Todos os
vereadores do município participaram da audiência pública. Os edis elogiaram a atitude dos moradores que participaram do encontro e solicitaram melhorias para o bairro. O presidente do Legislativo candiotense, Ancelmo Camillo (PSDB), lembrou que, quando assumiu a câmara em janeiro deste ano, todos os vereadores concordaram com a retomada do projeto, cujo objetivo é aproximar as lideranças políticas locais da população e abrir espaço para a participação das comunidades.

Jornal Minuano (Bagé) - 08 de outubro de 2015


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sábado, 3 de outubro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) 03 a 05 de outubro de 2015


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Seminário encerra com lançamento de projeto de nova cantina em Candiota

As atividades do 10º Seminário de Vitivinicultura da Metade Sul do RS encerraram nesta sexta-feira, 2, em Candiota. Os participantes do evento visitaram, pela manhã, a sede da Batalha Vinhas e Vinhos, que fica às margens da BR-293, no quilômetro 144. Após degustarem os espumantes produzidos pela vinícola, eles conheceram - conforme antecipado aqui no TP no último sábado -, o projeto voltado ao enoturismo que a empresa, fundada em 2010, espera concluir dentro de cinco anos. Trata-se da construção de uma cantina, que será a sede definitiva da vinícola e contará com pavilhão
industrial e espaço reservado para a gastronomia, degustação de vinhos e a realização de eventos. "Vamos estar preparados para receber grupos de pessoas de 30 em 30 minutos. O espaço gourmet foi projetado para 100 pessoas sentadas", destacou o sócio-gerente da empresa, Giovâni Silveira Peres, lembrando que o local onde a vinícola está instalada é estratégico para atrair turistas. "Temos o porto de Rio Grande, Pelotas e a Usina (Termelétrica) Pampa Sul sendo construída aqui, o fluxo é muito bom", avaliou. 
A terraplenagem do terreno onde será erguida a cantina iniciou no dia 1º. A sede definitiva da Batalha Vinhas e Vinhos ficará na mesma área onde hoje funciona a vinícola provisória. Giovâni ressaltou que almeja, juntamente com os seus sócios Gilberto e Felipe Pozzan (pai e filho), que a cantina seja um dos pontos turísticos mais visitados da Campanha gaúcha. Além disso, os empresários querem
passar de 6,5 para 15 hectares de vinhedos próprios, envasar mais de 120 mil garrafas de vinhos finos por ano na própria vinícola e ser marca reconhecida como padrão de qualidade de vinhos finos no mercado brasileiro. Com as uvas colhidas na safra deste ano, a vinícola candiotense produziu 15 mil garrafas de espumantes e vinhos finos, que, até então, são comercializados apenas no mercado nacional. Mas a empresa planeja começar a exportá-los a partir do próximo ano.
Giovâni divulgou ainda que dentro de 30 dias haverá no local um ponto de venda dos produtos da vinícola. 
O executivo preside a Associação Vinhos da Campanha, que visa a expansão da vitivinicultura na região. A entidade é formada por 17 produtores, de Candiota a Itaqui, na Fronteira Oeste do Estado. O prefeito de Candiota e presidente da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs), Luiz Carlos Folador, lembrou que a Espanha passou por uma crise muito grande e o país conseguiu se recuperar economicamente graças ao turismo. Ele aproveitou a ocasião para dizer que se sente honrado em ter sido o primeiro presidente do Comitê de Fruticultura da Metade Sul, fundado em abril de 1997. "A gente iniciou esse projeto com 25 municípios. Muitos diziam que isso não daria certo.
Fomos a Brasília, na Serra gaúcha e fomos construindo. Queremos transformar a nossa região", disse ele, destacando que, além da vitivinicultura, a intenção é que haja projetos térmicos voltados ao carvão mineral, mas também a energia eólica, solar e biomassa.
CULTURA DO VINHO - Presente no lançamento do projeto de uma nova vinícola na região da Campanha, o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Raimundo Paviani, afirmou estar orgulhoso que o projeto da vinícola definitiva da Batalha já nasceu voltado para o turismo. "A cada novo empreendimento, estamos conquistando novos consumidores e novos "soldados" na disseminação da cultura do vinho", disse. Segundo ele, o consumo de vinho no Brasil
é de dois litros per capita ano, o de cachaça é de 12 litros e o de cerveja, 80 litros. Paviani ressalta que mesmo havendo redução no consumo do vinho nos países europeus, como Itália e Espanha, por mudança de hábitos, a ingestão da bebida nesses países é superior a 30 litros per capita ano.
QUALIDADE - O 10º Seminário de Vitivinicultura da Metade Sul iniciou no dia 1º de outubro e contou com palestras técnicas no complexo cultural do Museu Dom Diogo de Souza, em Bagé. Participaram do evento vitivinicultores, pesquisadores, técnicos, professores, estudantes e lideranças técnicas, setoriais e políticas. "Ficamos muito satisfeitos. Tivemos palestras de alto nível. O ponto
central foi a qualidade das uvas e dos vinhos finos produzidos na região", informou o presidente do Comitê de Fruticultura da Metade Sul, Adelino Luiz dos Santos. "Estávamos apreensivos economicamente, mais conseguimos parceiros para promovero evento", ressaltou, citando os nomes dos patrocinadores do seminário, que são Ibravin, prefeituras de Bagé e de Candiota, Câmara de Vereadores de Bagé, Federação da Agricultura do RS (Farsul), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja).

Jornal Minuano (Bagé) - 03 e 04 de outubro de 2015