sexta-feira, 31 de março de 2017

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 31 de março de 2017



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Economia: Equipamentos começarão a chegar em maio na mina de carvão da Copelmi
A empresa, através da sua controlada, a Seival Sul Mineração (SSM), está reabrindo uma mina em Candiota

A mina de carvão da Copelmi Mineração Ltda em Candiota, por meio da sua controlada, a Seival Sul Mineração (SSM), começou a ser reaberta em agosto de 2016. No momento estão sendo executadas as obras civis, com previsão de encerrarem em agosto deste ano. A próxima etapa será a instalação dos equipamentos que começarão a chegar em maio. O gestor do Projeto Seival, Nelson Kadel Junior, ressalta que a previsão é que os trabalhos sejam finalizados até dezembro deste ano. “O prazo de conclusão se mantém, apesar das chuvas que atrapalharam um pouco o início das obras”, diz. 

O responsável pelo Gerenciamento e Fiscaliza- ção da obra, Anderson Lima Ribeiro, informa que 50 trabalhadores estão atuando na reabertura da mina, cujos investimentos ultrapassam R$ 100 milhões. O agente financeiro é o Banrisul. Segundo Ribeiro, mais 60 empregos diretos deverão ser ofertados nos próximos meses, nas áreas de montagem, mecânica e elétrica. Na fase de operação deverão ser gerados 261 empregos diretos e mais de mil indiretos. 

A mina, que fica na estrada Francisco Xavier Ferreira e liga o bairro João Emílio à localidade de Seival, será responsável por fornecer combustível à Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), da Engie Brasil Energia, que está sendo erguida em Seival e deverá entrar em operação comercial em janeiro de 2019. A nova termelétrica terá capacidade instalada de 340 megawatts. 

FIQUE POR DENTRO – A Copelmi possui 304 hectares em Candiota, localizados na antiga mina da Companhia Nacional de Minera- ção Candiota (CNMC). A produção da mina de Seival está projetada para atingir a produção anual máxima de 2,8 milhões de toneladas de carvão e 3,2 milhões de toneladas de minério bruto. As reservas comprovadas da mina são 152 milhões de toneladas de carvão mineral. Já os recursos totais certificados chegam a 610 milhões de toneladas de carvão, segundo intenso programa de sondagem e pesquisas realizadas na área e certificadas pelo John T. Boyd Company. 

POLO CARBONÍFERO – Com mais de 130 anos de história em mineração no Rio Grande do Sul, a Copelmi conta com projetos e/ou operações em sete cidades gaúchas. Kadel comenta que a Seival Sul Mineração (SSM) foi pensada pela Copelmi para desenvolver ainda mais o polo carboní- fero em Candiota. “A associação com a Eneva teve o objetivo de fomentar dois projetos de termelétricas, de propriedade da Eneva, que, em conjunto, chegam a 1.320 MW”, enfatiza. 

GÁS NATURAL – Um dos projetos que a Copelmi possui em seu portfólio será apresentado no seminá- rio “As novas perspectivas para o uso sustentável do carvão”, que acontecerá no dia 18 de abril, no Centro de Eventos da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. O projeto refere-se à produção de gás natural sintético a partir do carvão da mina de Guaíba, a fim de garantir oferta de gás de longo prazo no Rio Grande do Sul.

terça-feira, 28 de março de 2017

Blog PinheirOnline (Pinheiro Machado) - 28 de março de 2017




Rádio Difusora (Bagé) - 28 de março 2017




Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 28 de março de 2017




Jornal Minuano (Bagé) - 28 de março de 2017


Jornal Folha do Sul (Bagé) - 28 de março de 2017





Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 28 de março de 2017


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25 anos de emancipação: Autoridades são homenageadas em Candiota e Hulha Negra

LEGENDA FOTOS:
Ex-prefeitos e prefeito homenageados, Erone Londero, Carlos Renato Machado (atual), Marco Antônio Ballejo Canto e Fernando Campani

Ex-prefeito Marcelo Gregório (D) recebeu homenagem das mãos do gerente das obras da UTE Pampa Sul, Marcos Figueira, sob os olhares do prefeito Adriano e primeira dama Adriana


Um dos momentos de destaque das comemorações de aniversário das cidades de Candiota e Hulha Negra, que no dia 24 comemoraram 25 anos de emancipação política, foi a noite de homenagens que ocorreu nas duas cidades, na data de emancipação (24). 

Na ocasião, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que participaram e integraram a história das duas cidades durante essa duas décadas e meia, receberam um troféu de agradecimento pelos serviços prestados e atuações públicas perante as duas comunidades, hulhanegrense e candiotense durante o período.

CANDIOTA
Numa solenidade promovida pela prefeitura, no início da noite da sexta-feira (24), em frente ao palco das festividades de aniversário montado na praça Dario Lassance, foram homenageados os ex-vereadores de todas as legislaturas do município, desde 1993, bem como, os quatro ex-prefeitos: Odilo Dal Molin (1993/1996 e 2001/2004), Mirabeau Borba do Santos (1997/2000), Marcelo Gregório (2005/2008) e Luiz Carlos Folador (2009/2012 e 2013/2016). 

Na oportunidade, dos ex-prefeitos, apenas Marcelo Gregório compareceu pessoalmente, sendo que o vereador Fabrício Moraes recebeu a homenagem em nome do prefeito Odilo Dal Molin e Luiz Carlos Folador enviou um áudio que foi reproduzido durante o evento. 

O ex-prefeito Mirabeau no início da tarde esteve na praça, quando participou da Cavalgada de Aniversário, entretanto não ficou para a homenagem. 

O ex-prefeito Marcelo após receber a homenagem, comparou Candiota a uma grande rodovia, onde cada um está dando sua contribuição na sua construção. “Com nossas virtudes, limitações e equívocos”, ponderou, pedindo que todos colaborassem com a administração, esquecendo as questões partidárias. Usando a palavra e também tendo sido homenageado, o atual presidente da câmara de vereadores, Guilherme Barão (PDT), disse que a oposição vai fazer a sua parte com responsabilidade, fiscalizando e indicando possíveis erros. 

O prefeito Adriano dos Santos (PT), que prestou às homenagens, assinalou da satisfação em poder estar, historicamente, participando daquele momento. deste ano. 

HULHA NEGRA
No município a solenidade foi realizada na Câmara de Vereadores e contou com a presença de um grande público, entre homenageados e familiares que prestigiaram o evento. A solenidade teve início com a explanação da frase que compõe o Brasão do município, escrita pelo capitão Hugo Canto, “O carvão do teu nome incandescerá a alma do teu povo”. Também foram agraciadas, pessoas da comunidade que tiveram um papel importante na história da cidade, desde quem integrou a equipe de emancipação, até o autor da letra do Hino de Hulha Negra. 

As homenagens foram entregues pelo prefeito, Carlos Renato Machado e pelo vice, Igor Canto, que juntamente com os ex-prefeitos, Marco Antônio Ballejo Canto, Fernando Campani e Erone Londero, compuseram a mesa de autoridades. 

Após a entrega das homenagens, os ex-prefeitos de Hulha Negra fizeram o uso da palavra, oportunidade em que manifestaram enorme satisfação em fazer parte da história da cidade. Inicialmente, como primeiro prefeito de Hulha, na administração 1993/1996 e, posteriormente, 2001/2004 e 2005/2008, Marco Antônio Ballejo Canto ressaltou que “25 anos é um tempo expressivo, pois para muitos jovens é uma vida inteira, para nós é uma parte da vida e para o município é apenas um começo”. 

O ex-prefeito manifestou alegria em ver na noite de homenagens, vereadores do 1º mandato, em um perí- odo onde não haviam prédios para a Prefeitura, Câmara e eram usadas as cadeiras da escola Monteiro Lobato para administrar e legislar. “Depois de 25 anos estamos aqui, onde passamos momentos extraordinários e em todos os governos, mandatos, nós que dirigimos o município, com certeza fizemos o melhor”, destaca Canto, acrescentando: “Agradeço o momento de estar aqui. A construção de um determinado lugar é coletivo. Tivemos o privilégio de sermos eleitos, fizemos um trabalho bonito e muito ainda há para ser feito. A construção de um município é um trabalho que nunca vai terminar e o governante sempre vai fazer somente uma parte. Com nossos defeitos, virtudes, temos nossa parte no trabalho e fizemos um lugar muito melhor do que ele era”, conclui. 

Eleito na administração de 1997 a 2000, o ex- -prefeito Fernando Campani lembrou das pessoas que conheceu e manifestou um grande carinho por Hulha Negra. “Muito me honra estar ao lado de pessoas que admiro como o Titi, que foi vice-prefeito e vereador. Muitos que antes disputávamos ideias, hoje digo que aprendi com eles e deixo aqui meu profundo agradecimento e reconhecimento”, manifestou Campani. 

O ex-prefeito ainda ressaltou a necessidade de união. “Vivemos um novo tempo em que é hora de sentarmos juntos e não mais cada um no seu canto. É hora de construirmos uma unidade na diversidade”, manifestou. 

Já o último ex-prefeito, da administração 2013/2016, Erone Londero ressaltou que a valorização é importante. “Estava de viagem marcada para acompanhar minha filha no tratamento de saúde, mas acho essa homenagem e reconhecimento importantes, pois certamente, nós gestores, levaremos para toda a vida”, explanou Londero. 

Ele também destacou ter sido prefeito por acreditar que poderia contribuir um pouco para a cidade que adotou e que tinha o desejo de contribuir. “Gostaria de agradecer a população, que nos cobrou e o Marco Antônio tem razão, cada gestor tem vontade de fazer muita coisa, mas muitas vezes, seja por questão pessoal, financeira ou burocrática, não faz tudo que deve fazer. Não fiz tudo o que eu queria, com certeza, mas tudo que eu pude, eu fiz. Ser prefeito é ser 24h uma pessoa dedicada ao seu município”, concluiu. 

Encerrando os pronunciamentos, o atual prefeito, Carlos Renato Machado, que também foi vice-prefeito e vereador do município em administrações anteriores, iniciou sua explanação cumprimentando a equipe de emancipação. “Muito mudou durante o processo de evolução da cidade. A luz era precária, para termos água tínhamos que falar com dois senhores, e eles diziam que era necessário abrir uma valeta para cruzar a água. Hoje temos água encanada, não da forma que queremos, mas vamos chegar lá. Quanto à luz, nossa cidade está diferente, iluminada. Antes lutávamos por um jardim da infância, hoje já temos uma formatura do polo da Universidade Aberta do Brasil em Hulha Negra. Hoje precisamos apenas fazer algumas correções, ajustes de tudo que se fez a partir da emancipação. Peço que Deus nos proteja, para colocamos em prática tudo que projetamos, assim como dar continuidade aos projetos já existentes”, manifestou o prefeito Renato Machado.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 de março de 2017


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Especial 25 anos de Candiota e Hulha Negra:
Renato Machado: "Essa evolução de Hulha Negra é que anima a gente"

O atual prefeito de Hulha Negra, Renato Machado (PP), atua na política desde 1º de janeiro de 1993, sendo um dos nove vereadores da primeira legislatura do município. O primeiro presidente do Legislativo hulhanegrense foi Amâncio Feijó Alves (Juja), já falecido, e o segundo foi Renato. O progressista conta que, naquela época, já tinha a visão de que Hulha Negra seria uma cidade próspera. Passados 25 anos de emancipação, ele diz que isso se confirmou no então distrito de Bagé. “Passamos do posto de saúde para o nosso hospital (Centro de Atenção Integral à Saúde – Cais)”, exemplifica o chefe do Executivo um dos avanços do município teve. Ele destaca ainda as melhorias na área educacional, onde a cidade deixou de ter apenas os ensinos fundamental e médio e passou a contar o ensino superior, o que foi possível devido à instalação do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Renato acrescenta que de bolichos a cidade passou a ter mercados, lojas e agências bancárias. 

Na infraestrutura, o prefeito enumera obras como asfalto, calçamento, iluminação pública e água encanada e tratada, além da recuperação das estradas do interior, que melhoraram a qualidade de vida da população. Na avenida Hugo Canto, por exemplo, Renato lembra que a ponte de madeira sobre o rio Negro foi substituída por uma de concreto. Já o transporte escolar, segundo ele, contava apenas com um veículo em 1993 e agora são 16, entre contratados e próprios da prefeitura. “Essa evolução que anima a gente”, diz. 

Para que a cidade continue evoluindo pelos próximos 25 anos, o prefeito destaca que deverão ser firmadas parcerias com os hospitais da região e haver melhorias no transporte escolar e nas estruturas das escolas, assim como é importante que seja implantado o turno integral nos colégios. 

Em sua opinião, outras ações que devem ser executadas é a colocação de asfalto na sede do município e o alargamento de todas as pontes da zona rural, para facilitar o escoamento da produção, tendo em vista que os produtores têm dificuldade para trafegar nas pontes com maquinário moderno. “O campo é que traz a riqueza, é o que traz sustentação para o país”, lembra o prefeito. 

Natural de Lavras do Sul, Renato reside em Hulha Negra desde 1985. O agropecuarista, de 57 anos, conta que entrou na política por acaso, atendendo pedidos de amigos e conhecidos. Foi candidato a prefeito em 1996; vice-prefeito de 2000 a 2008, tendo acumulado nesse período as secretarias municipais da Agropecuária, Saúde e Obras, e foi prefeito em exercício inúmeras vezes. 

Assim como em março de 2012 quando o município completou 20 anos de emancipação, Renato continua considerando Hulha Negra “uma cidade boa de morar”. Para ele, os hulhanegrenses estão no caminho certo: da espiritualidade. “Estão no caminho da fé”, observa. 

METAS ATÉ 2020 – Renato ressalta que o abastecimento de água, tanto na sede quanto no interior do município, é uma grande preocupação de seu governo. “O nosso solo é muito pobre de água potável”, destaca. Ele diz que a prefeitura está em tratativas com a Engie Brasil Energia, que está construindo em Candiota a Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), para que, através de parceria, seja instalada uma Estação de Tratamento de Água (ETA) na Trigolândia, para abastecer parte das áreas urbana e rural da cidade. Para amenizar o problema no interior do município, o prefeito diz que a intenção é estabelecer convênios com os governos estadual e federal para que sejam construídas ETAs nas barragens. Renato informa ainda que a administração municipal está pleiteando recursos para dar continuidade a construção da ETA na Vila Floresta. 

A prefeitura também está tentando conseguir verba, junto à União, para concluir a obra da Estação Rodoviária. Com relação à continuidade da obra da creche, Renato menciona que o assunto está sendo tratado com o governo federal e MVC Componentes Plásticos S/A, via Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Segundo ele, apenas 8,8% da obra da escola de educação infantil foi conclu- ída e a verba disponível para que a instituição fique pronta é de R$ 1,5 milhão. 

A revitalização dos postos de saúde da zona rural também está entre as metas do atual governo, bem como a conclusão de dois centros multiusos no interior do município e a regularização e saneamento nas áreas verdes. 

O prefeito menciona também que a prefeitura aguarda a licença ambiental para utilizar a cascalheira e firmou parcerias com as prefeituras de Bagé e de Candiota para recuperação de pontes e estradas vizinhais. 

IGOR CANTO – No seu segundo mandato como prefeito, Renato tem como vice Igor Canto. O pedetista, de 53 anos, exerce seu primeiro cargo político. Bageense, ele morou em Hulha Negra até os 21 anos. Depois foi residir em Porto Alegre. “Tinha um sonho de voltar”, revela Igor, que é técnico em segurança do trabalho. Além de vice-prefeito, ele assumiu as secretarias de Obras e Serviços Públicos e de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente. Igor ressalta que o atual governo pretende retomar atividades nas áreas cultural, esportiva, de lazer e turismo. “Para fazermos um governo bom, mantemos uma equipe mais técnica”, enfatiza. Na área cultural, Igor e Renato destacam que um dos objetivos é fortalecer a banda marcial da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dalva Conceição de Medeiros. 

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 de março de 2017


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Especial 25 anos de Candiota e Hulha Negra
UTE Pampa Sul: Um gigante que se ergue entre Candiota e Hulha Negra
Avanços e perspectivas na implantação da usina que está sendo construída na localidade de Seival

A Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski) é uma realidade no município de Candiota, quase divisa com Hulha Negra. Fruto do leilão A-5 de novembro de 2014, está sendo implanta- da na localidade do Seival e já apresenta reflexos para o desenvolvimento regional, principalmente na geração e distribuição de renda e empregos. Atualmente, mais de 1.900 pessoas atuam diretamente na obra, sendo que destes, cerca de 80% são oriundos de cidades do Rio Grande do Sul. 

No canteiro de obras, a movimentação de grandes estruturas e equipamentos vitais para a montagem e operação da UTE Pampa Sul demonstram o andamento da obra, que já recebeu a turbina da Usina, assim como cerca de 16 toneladas de equipamentos desembarcados no Porto de Rio Grande por 10 navios de carga (Break Bulk), além de 12 contê- ineres. Ao mesmo tempo, continua a montagem eletromecânica da caldeia e obras civis em diferentes pontos. 

O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Stamm, adianta que o içamento do tambor (Drum), equipamento de aproximadamente 160 mil quilos e considerado como um dos elementos mais importantes da caldeira da usina, é um dos próximos marcos da obra a ser atingido, ainda no mês de abril. “Nossa expectativa também é que ainda no primeiro semestre de 2017, a barragem seja finalizada, assim como continuam avançando as obras da Linha de Transmissão e da Correia Transportadora de Carvão, onde as atividades estão sendo concentradas na construção das fundações que permitirão o início da montagem da estrutura metálica da correia. A expectativa é que a obra estará comissionada e pronta para operação no final de 2017”, explica Stamm.

AÇÕES NO PRESENTE - Além das diversas atividades realizadas no canteiro de obras, a implantação da Pampa Sul prevê a execução de programas socioambientais com ações que refletem diretamente nas comunidades pertencentes às áreas de influência direta e indireta do empreendimento, como a oferta de cursos de capacitação/qualificação da mão de obra regional, as atividades de educação ambiental e patrimonial, a elaboração dos Planos Diretores de Candiota e Hulha Negra, além de outros. “A UTE Pampa Sul possui a preocupação constante em realizar um processo de implantação transparente e atento, visando o bem estar das comunidades. Não à toa, mantém diversos convênios, além da execução dos programas socioambientais que contribuem diretamente com o desenvolvimento econômico e social das cidades da região, além de cumprir com a responsabilidade social do empreendimento”, lembra Stamm. O compromisso com as comunidades da região inclui também o incentivo e valorização da mão de obra local, a exemplo da empresa contratada diretamente para a prestação de serviços na Vila UTE Pampa Sul, que abriga os colaboradores da usina. “A administração dos serviços do refeitório e hotelaria da Vila estão sob responsabilidade de uma empresa do Seival, que emprega 14 colaboradores também de Candiota, capitaneados pela Roseli Vahl, que nos acolheu desde as primeiras movimentações e teve a sensibilidade de investir na criação dessa nova empresa”, destaca Stamm. 

MEIO AMBIENTE - Com relação ao meio ambiente, ações de preservação e mitigação dos impactos causados são realizadas constantemente, cuidando da fauna e da flora da região. Stamm explica que sempre que as atividades realizadas possam causar algum impacto ao meio ambiente, as equipes de fauna e flora são acionadas para que as áreas sejam mapeadas e monitoradas, executando as ações previstas nos programas relacionados ao meio ambiente. “Realizamos diversos resgates de germoplasma vegetal, transplantes de árvores e outras espécies vegetais, com o objetivo de preservar as características genéticas das áreas afetadas. Além disso, mantemos ações constantes de monitoramento de fauna, acompanhando a movimentação dos animais. Os cuidados com a fauna e a flora são constantes, atendendo as exigências do IBAMA e conforme previsto no Plano Básico Ambiental (PBA) da Usina”, explica Stamm. 

PARA O FUTURO - Com o avanço na etapa de implantação, os primeiros profissionais que atuarão no empreendimento quando ele estiver em operação, estão chegando à Candiota para as atividades iniciais de treinamento, comissionamento, atuação em atividades de supervisão de montagem, principalmente nas estruturas da caldeira, e em apoio administrativo. A primeira turma de operadores e engenheiros da UTE Pampa Sul conta com 17 funcioná- rios, sendo destes 15 já pertencentes ao quadro da ENGIE Brasil Energia e dois novos contratados. 

O engenheiro de Operação da UTE Pampa Sul, Rodrigo Missel, destaca que quando estiver em operação, a usina deverá contar com aproximadamente 150 profissionais envolvidos diretamente na operação e manutenção da planta, além dos postos de trabalho para atividades de apoio da unidade. “Devemos ter um ciclo de contratações no primeiro semestre de 2018, quando a planta deve iniciar a preparação para o primeiro acendimento, com a contratação de funcionários para diversas funções”, destaca Missel. 

Já visando às demandas futuras de contratação de mão obra para a operação e manutenção, estão sendo oferecidos cursos pós-técnicos de “Operador de Processos de Geração de Energia Elétrica” e “Eletromecânico de Manutenção”, em parceria com o SENAI/RS. Atualmente, duas turmas estão em fase de estágio e outras duas em formação teórica, com a previsão de que a partir do 2º semestre do ano, sejam ofertadas novas vagas.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 de março de 2017



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Especial 25 anos de Candiota e Hulha Negra
Um olhar diferente sobre os 25 anos e o futuro
Por: Marco Antônio Ballejo Canto

Cidades chegam aos 25 anos
Escrevo na Tribuna do Pampa desde a primeira edição, em abril de 2011, uma vez por semana, e tratei da criação destes municípios algumas vezes. Provocado pelo editor, começo lembrando o que escrevi na primeira edição. Consta que ele próprio cortou algumas coisas do meu texto, por questões técnicas, mas o original foi: “João André Lehr era pouco mais que um guri quando começou a trabalhar com jornal na região, pouco antes da instalação dos Municípios de Hulha Negra e Candiota. Nenhum outro tem contribuído tanto para relatar a história construída nestas comunidades nas últimas duas décadas quanto ele. Expandiu-se por outras bandas com a entrada do novo milênio, acreditando num jornal que, não vendo, eu não acreditaria”.

Em 16.04.2011, escrevi que “as emancipações se viabilizam, principalmente, com a manifestação da sociedade e esta se deu através de um plebiscito ocorrido em 10 de novembro de 1991. Foi o momento definitivo; os demais, foram protocolares, como a instalação dos Municípios com as posses dos prefeitos, vices e vereadores, ocorrida em 1º de janeiro de 1993. Coisas de não esquecer, embora o tempo também crie distâncias. Hulha Negra e Candiota são Municípios que, ao serem criados, fizeram a grande ruptura regional entre a paciente resignação da sociedade e a participação ativa no encaminhamento das ações voltadas a atender as aspirações coletivas, incluindo aqui o aplauso e a contestação”. 

Em 10.03.2012, parte do texto dizia que “As emancipações que criaram os novos municípios deram às comunidades envolvidas um novo formato e um novo envolvimento do cidadão com a vida comunitária. É natural do ser humano querer estar em evidência e o novo criou condições para isto. ... O conjunto das vontades individuais, a participação nos processos de melhorias, as possibilidades de ser destaque no universo criado dos novos municípios, foram determinantes para o desenvolvimento das novas municipalidades”. 

Em 30.03.2013, citei que “Continuo a crer que o sucesso do processo emancipacionista se constrói todos os dias com as ações públicas e privadas que resultam na melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde o processo aconteceu”.

Tempo de muitas conquistas 
Correndo o risco de esquecer alguns mais relevantes, listo 25 momentos ou avanços que vi acontecer ou vivi com a comunidade de Hulha Negra. No caso de Candiota com a ajuda do pessoal do jornal e também correndo o risco de esquecer algo importante, enumerei 25 fatos importantes que ocorreram nestas duas décadas e meia.

HULHA NEGRA
1) Recebi e levei o diploma da Criação do Município ao presidente da Comissão de Emancipação, Hugo Canto, que estava doente e não pode se deslocar ao evento. 
2) A inauguração do Centro Administrativo, em 1993; 
3) Os empregados gerados com a criação do município, no Executivo e no Legislativo; 
4) O parque de máquinas e de veículos do município; 
5) O conjunto de obras físicas, melhorias e implantação de séries na Escola Municipal Monteiro Lobato; 
6) A aprovação e implantação do Pólo da Uni- versidade Aberta do Brasil; 
7) A autorização para o funcionamento do Ensino Médio na Escola Estadual Manoel Lucas de Oliveira. Depois o ensino médio chegou à sede e à Conquista da Fronteira; 
8) A Biblioteca Pública Municipal; 
9) O transporte escolar; 
10) A inauguração do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais), em 1996. 
11) A realização do saneamento do esgoto na sede do município; 
12) A inauguração da primeira obra nova, o prédio da Brigada Militar, em 1993; 
13) A estação férrea saiu do meio da Avenida Getúlio Vargas, em 2005; 
14) As caminhadas e carreatas nas campanhas políticas. 
15) O calçadão da Avenida Getúlio Vargas. 
16) A Festa do Colono; 
17) A Oktoberfest; 
18) A implantação e melhoria de ginásios de esportes e de locais de eventos; 
19) A iluminação pública; 
20) Os avanços na manutenção das estradas do interior; 
21) A construção de casas, edifícios, e as melhorias habitacionais; 
22) A Avenida Getúlio Vargas se transformar em avenida comercial e de serviços; 
23) Os avanços da telefonia e da internet; 
24) A chegada dos bancos Sicredi, Banrisul, Postal, Lotérica (Caixa Federal) e caixas eletrônicos; 
25) A ampliação do Pampeano, agora do grupo Marfrig.

CANDIOTA
1) Implantação, aquisição e ampliação dos prédios administrativos da Prefeitura e Câmara de Vereadores; 
2) Instalação, construção, reforma e ampliação das escolas municipais Neli Betemps, Santa Izabel e Odete Lazzare Corrêa (creche), além de outras escolas de educação infantil; 
3) Complexo sistema de transporte escolar; 
4) Importante subsídio no transporte de estudantes para educação técnica e superior fora do município; 
5) Transporte coletivo; 
6) Idealização e colocação na prática de todo sistema de saúde municipal, com unidades básicas de saúde em todas as localidades, além do funcionamento 24h do Pronto Atendimento (Hospital de Candiota); 
7) Melhoria significativa do sistema de abastecimento de água, com construção de novas Estações de Tratamento de Água (ETAs), reservatórios, bem como, trocas de tubulações; 
8) Canto Moleque da Canção Gaúcha; 
9) Projeto Esportes Para a Vida (EPV); 
10) Implantação do sistema de telefonia em todos os núcleos urbanos; 
11) Ampliação de redes elétricas para as famílias rurais com cobertura de praticamente 100% do município com acesso a este recurso; 
12) Aquisição de uma significativa frota de veículos de maquinários; 
13) Melhorias significativas no sistema viário rural com manutenção permanente das estradas, bem como, abertura de novas; 
14) Implantação de praticamente 100% de esgotamento sanitário nos núcleos urbanos; 
15) Implantação de praticamente 100% de pavimentação nos núcleos urbanos; 
16) Regularização fundiária da João Emílio e boa parte da Sede do Município, além da venda das casas da Vila Operária; 
17) Construção de três ginásios municipais e uma quadra coberta: Sede, Vila Operária e escolas Santa Izabel e Neli Betemps; 
18) Novas agências e unidades bancárias como Banco do Brasil, Sicredi, Lotérica (Caixa Federal) e Bradesco; 
19) Fortalecimento do comércio local e também atração de redes de lojas; 
20) Instalação de uma agência do Sistema Nacional de Emprego (Sine); 
21) Construção da Fase C da Usina de Candiota; 
22) Instalação de vinhedos, cantinas de vinhos finos e uma indústria de azeite; 
23) Carnaval Fora de Época; 
24) Construção de diversos novos núcleos urbanos, com quase 700 novas casas entregues; 
25) Instalação da Usina Termelétrica Pampa Sul.

Hulha Negra: Para onde ir?
Nenhum município, estado ou país, avançará sem cuidar da educação da sociedade. Hulha Negra deve cuidar com especial atenção do Polo da Universidade Aberta do Brasil, priorizando cursos na área da administração, como o que está para começar, de pós-graduação em Gestão Pública Municipal. Porém, o município precisa de mobilização comunitária, pais, alunos, políticos, para melhorar as escolas públicas estaduais, em especial as de ensino médio. Finalmente, é preciso qualificar as escolas municipais e avançar na redução de custos com transporte escolar e na nucleação de escolas, mantendo apenas escolas e séries tecnicamente necessárias. 

Hulha Negra precisa investir em empreendedorismo, formação de empresários e qualificação dos que estão em atividade. Para isto pode contar com o SEBRAE e com as Universidades. Precisa de associações fortes no meio rural, da retomada do sentimento cooperativo, que é muito mais que a formação de cooperativas, mas da mobilização de grupos para obtenção de vantagens coletivas, não necessariamente formando cooperativas formais. 

Na sede do município, precisa investir em saneamento e pavimentação. Quase três décadas após a criação do município, as estruturas avançaram muito nas áreas de educação e saúde, entre outras, mas a cidade precisa avançar com a pavimentação das ruas e calçadas. Muito além do conforto, estas ações promoverão o aumento do valor dos imóveis, vindo em benefício de todos que possuem patrimônio imobiliário na sede do município. 

O Centro Administrativo deve ser ampliado. O município não pode ter Secretarias espalhadas pela cidade. A sociedade precisa acreditar que pode mais, muito mais. Quando da criação queria, entre outras coisas, grandes empresas. Pois bem. O município, executivo e câmara, é uma grande empresa, com mais de duzentos e cinquenta servidores. Estimo que as dezenas de empresas criadas na Av. Getúlio Vargas empregam mais de cento e cinqüenta trabalhadores, o que também representa outra grande empresa, considerando o porte do município. O Pampeano nunca foi tão grande como nos tempos atuais. 

Os empresários do meio rural precisam ser mais qualificados a cada dia. O final do amadorismo é urgente, necessário, e quem não se qualificar vai ficar ou permanecer inviabilizado. É necessário que executivo e câmara, inspetoria veterinária, Emater, universidades e produtores se aliem em busca de objetivos comuns. A evolução no campo repercute na cidade, todos sabem. É necessário, também, aumentar o faturamento da propriedade rural por hectare, não só com a soja, nem com o arrendamento de terras a produtores que vivem em outras regiões, o que pode ser útil, temporariamente.

Candiota: Para onde ir?
Candiota convive com as incertezas da produção de energia com base no carvão. No Brasil, os governos, seguindo regras “politicamente corretas”, não têm dado a devida atenção, muito menos promovido, projetos de produção de energia com esta base. Como as incertezas continuarão, melhor é conviver com elas e manter as mobilizações. 

Candiota é o resultado da integração de vá- rias comunidades com identidades distintas. Integrar estas comunidades num projeto é o desafio de quem deve implementar um plano diretor para o município. Porém, antes de tudo, é preciso ter um Plano. 

Em Candiota-sede, o núcleo mais populoso, onde se encontra também a sede do Executivo, é onde se verificam os mais relevantes avanços que resultaram da criação do município: saneamento, pavimentação, habitação, sistema financeiro, iluminação pública, ginásio de esportes, creche, comércio e serviços, mais empresas, mais empregos, entre outras melhorias. Muitos avanços. Deve avançar com a construção de calçadas e na melhoria estética do meio urbano que valorizará todos os imóveis. 

Vila Residência e Vila Operária têm o DNA da CEEE. Tenho passado mais pela Vila Residencial que parece ter parado em algum lugar do passado, embora tenha recentemente inaugurado um centro cultural e onde fica a mais avançada unidade de saúde estruturada no município. Não é muito diferente a Vila Operária que, de relevante, em muitos anos, ganhou um ginásio de esportes. Ambas as localidades têm um imenso potencial para serem bons lugares de se viver e devem avançar, entre outras ações, na promoção do esporte e da cultura. Porém, devem promover o empreendedorismo, analisar novas alternativas econômicas que possam gerar emprego e renda que venham a ser alternativas para os jovens. 

O Executivo e a Câmara de Vereadores devem analisar o município como ao sintonizar uma rádio em “sintonia fina”. Os mais jovens não entendem isto, mas era difícil pegar uma rádio da capital antigamente. Era preciso ir “tenteando”, até que dava. As receitas do município podem variar muito, como variaram para mais em 2016, e podem cair muito com o final das obras da usina em construção. As pessoas devem se unir mais em projetos coletivos. Melhorar, modernizar e ampliar os clubes, como se faz em muitas igrejas. O convívio social é necessário, não só na paróquia. Reunir grupos para debater e planejar a economia local, bem como para realizar projetos em parceria, são coisas que se deve fazer cada vez mais. Lembrem que nem só o banco cooperativo pode crescer, pois quem coopera cresce.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 de março de 2017



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Especial 25 anos de Candiota e Hulha Negra - Câmara de Vereadores
Guilherme diz que Candiota necessita de novos atrativos para voltar a gerar empregos

No ano em que a Capital Nacional do Carvão completa duas décadas e meia de emancipação político- -administrativa quem está à frente da Câmara de Vereadores é o pedetista Guilherme Barão. Candiotense, nascido há 46 anos na histórica localidade de Seival, ele lamenta que até pouco tempo o município empregou inúmeras pessoas e agora está passando por uma fase difícil devido ao fechamento da fase B do Complexo Termelétrico de Candiota, que pertence à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE). No entanto, o parlamentar acredita que será possível superar isso com novos atrativos para empregar a mão de obra local, como a possibilidade de construção de uma termelétrica em Pedras Altas, a Ouro Negro, bem como a gaseificação do carvão e o aproveitamento da argila e das cinzas resultantes do mineral. “São matérias-primas que a gente tem abundantes e não são exploradas”, lembra. Ele também aposta no potencial agrícola do município. “Hoje a gente está vendo uma safra recorde de soja, onde Candiota tem participação”, diz. 

Na avaliação de Guilherme, que está em seu quarto mandato consecutivo como vereador, a cidade evoluiu muito com a emancipação. “Grandes conquistas tivemos”, observa, ao recordar que as ruas não eram calçadas, excetos as das vilas Operária e Residencial que pertenciam à Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), como também eram poucas as residências que tinham água encanada e o esgoto corria a céu aberto. Ele cita ainda as construções da fase C do Complexo Termelétrico de Candiota, inaugurada em 2010, e agora da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), da Engie Brasil Energia, como empreendimentos importantes para alavancar a economia da cidade. “A Pampa Sul está gerando empregos, desenvolvimento, apesar de achar que a mão de obra da região deveria ser melhor aproveitada na obra”, pondera. Guilherme parabeniza os candiotenses pelo aniversário da cidade. “E que dias melhores venham para que a nossa comunidade possa desfrutar dos benefícios que estão por chegar”, finaliza.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 de março de 2017

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Aniversários: Candiota e Hulha Negra divulgam atrações dos 25 anos

Candiota e Hulha Negra completarão 25 anos de emancipação no dia 24 de março. Na quinta- -feira (16), as prefeituras de ambas as cidades divulgaram as programações festivas. O prefeito de Candiota, Adriano Castro dos Santos, destaca que a comissão organizadora do evento está empenhada em realizar a festa da melhor forma possível. “Entendemos que os 25 anos é uma data memorável e, para isso, estamos organizando de forma econômica, mas com muita criatividade uma festa que atenda o gosto dos mais diversos públicos”, diz. 

Em Candiota, o evento contará com apoio da Nett Max, provedor de Internet, que disponibilizará wifi no dia 24 de março durante a festa que ocorrerá na Praça Dario Lassance, na sede do município. A programação tem o patrocínio da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowisky)

O vice-prefeito de Hulha Negra, Igor Canto, informa que os interessados em participar dos torneios, que serão realizados na semana de aniversário do município, deverão entregar um quilo de alimento no ato da inscrição. Ele menciona ainda que, na próxima semana, serão arrecadados alimentos para serem doados às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade.

Programações:

CANDIOTA
17 a 24 de março: Exposição fotográfica 
17 de março: Jantar do Peixe, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Candeeiro do Pago 
19 de março: Torneio de canastra, no Bar do Wando e Torneio de bocha, no assentamento Santa Marta 
24 de março – Praça Dario Lassance * Feira do Produtor e Feira de Artesanato * Culto ecumênico, às 10h * Chegada dos Cavalarianos, às 11h30min * Participação do Exército Brasileiro * Ação Municipal de Embelezamento (corte de cabelos, maquiagem e manicure) * Participação da Secretaria de Saúde (verificação da pressão arterial, agendamento de preventivos e encaminhamentos de mamografia) * Apresentações artísticas, a partir das 14h: Tarde Festiva Infantil; Artistas locais – terceira idade; grupos de dança; shows com Adriano Rimador, Tchê Sarandeio e Alessandro Costa e Dago Sertanejo. Ato solene, com a presença de autoridades e ex-prefeitos, às 18h. 
25 de março: Festa do Consulado Vermelho de Candiota 
26 de março: Torneios de truco (CTG Luiz Chirivino), de canastra (assentamento Santa Lúcia) e de futebol sete (assentamento Santa Lúcia). Entrega da reforma do centro comunitário do assentamento Santa Lúcia e almoço Audax, no CTG Batalha do Seival. Observação: Quem tiver interesse em participar do torneio de truco, pode ligar para (53) 99929.0088. 

HULHA NEGRA 
19 de março: 58ª Festa de São José 
16h: Festa de aniversário da Rádio FM 104.3, no largo da Biblioteca Pública Municipal Nóris Paiva.
20 de março, às 8h30, no largo da Biblioteca Pública Municipal Nóris Paiva: Abertura da semana de aniversário do município. Atração artística com a banda do quartel. 
19h: Show gospel e mateada. 
21 de março, 8h30: Inscrições para os torneios da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec) 
10h e 14h: Palestra da equipe do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) Excursão à Expoagro Afubra, em Rio Pardo, representada por comitiva de 52 produtores rurais. 
19h: Show gospel e mateada 
22 de março, às 8h30: Inscrições para os torneios da Smec 
19h: Show gospel e mateada 
23 de março: Dia da Agroindústria Familiar, com venda de produtos coloniais (manhã e tarde) 
15h: Passeio ciclístico
19h: Atrações culturais com talentos da terra 
24 de março 8h30: Abertura dos jogos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no ginásio municipal. Estarão presentes autoridades e haverá apresentação da banda da Escola Estadual Dalva Conceição de Medeiros. 
14h: Exposição de artesanato, de flores e de culinária, e prestação de serviços gratuitos (corte de cabelo, manicure, maquiagem e verificação da pressão e da glicose). 
18h: Concurso de bolo e desenho no carvão, alusivo aos 25 anos do município 19h, na Câmara de Vereadores: Encontro com autoridades ilustres, abordando os 25 anos de emancipação do município e respectivas homenagens. 
20h, no largo da Biblioteca Pública Municipal Nóris Paiva: Queima de fogos 
21h30: Apresentação da bageense Cristiélen Camargo, que participou do último The Voice Brasil 
25 de março - 9h: Desfile dos cavalarianos de Hulha Negra Tarde: Jogos de vôlei, na Escola Municipal Monteiro Lobato Noite: Apresentação da Banda Resenha 26 de março, tarde: Torneio de futebol de areia, na Escola Municipal Monteiro Lobato 
19h: Encerramento com a apresentação de artistas locais e da Banda Recanto

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 de março de 2017


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Edição 1000
O Jornal Tribuna do Pampa chega a sua edição de nº 1.000. Desde 5 de abril de 2011, quando circulou a edição nº 1, portanto há quase seis anos, que o veículo de comunicação tem chego religiosamente a milhares de lares em toda a região. 

Criado após o fim da circulação do glorioso e saudoso A 1ª FOLHA, o TP trouxe consigo essa experiência de quase 20 anos de jornalismo regional do antigo jornal, pois um dos seus fundadores, o jornalista João André Lehr havia sido diretor e proprietário dele durante mais de uma década e meia. 

Da edição 1 a 1000 muita coisa aconteceu na região, no Brasil, no mundo e até mesmo com o próprio jornal. De lá para cá, por exemplo, o carvão mineral – principal riqueza regional -, esteve fora dos leilões A-5, mas em 2014 voltou e venceu o certame vendendo energia para a uma nova usina em Candiota, a UTE Pampa Sul. Neste período, empresários de grande porte, políticos felpudos e outros corruptos foram presos numa operação policial-judicial gigantesca, assim como uma presidente eleita democraticamente foi tirada do poder sem crime de responsabilidade. De lá para cá, o jornal foi diário, trissemanal e agora bissemanal. Em reforço e ligado nos novos tempos, lançou um site com atualizações em tempo real de informações e notícias. 

Enfim, chegamos a mil edições! O que para um jornal do porte do nosso e inserido em uma região ainda depressiva economicamente, não é pouca coisa. Não nos cansamos em escrever aqui das dificuldades que é fazer jornalismo no interior do interior do Rio Grande do Sul. Se em São Paulo, Nova York e Paris já está difícil, vocês imaginem em Candiota, Hulha Negra, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Piratini, Aceguá, Bagé e Dom Pedrito. 

Por outro lado, é isso que escolhemos fazer profissionalmente e de forma empresarial. Neste sentido, precisamos aguentar o tranco e nos reinventarmos a cada dia, sabendo que não somos um ramo qualquer de atividade, pois temos o compromisso de retratar com a máxima fidelidade possível e é claro de uma visão editorial e de mundo, tudo ou quase tudo, que acontece nesta vasta e ainda desvalorizada, porém pujante região, ao qual tanto acreditamos e por isso aqui estamos fazendo jornalismo. 

Assim, precisamos agradecer aos homens e mulheres que nos ajudaram tanto no dia a dia, como bancando nossa existência nestas mil edições. Seja comprando um jornal na banca, seja assinando, anunciando ou simplesmente nos dando uma palavra de incentivo pessoalmente ou nas redes sociais. Fica nossa gratidão aqueles que compreendem, apoiam e investem na nossa missão. 

Vivemos tempos difíceis e que hão de terminar em breve, porém para nós, especificamente neste dia, é um momento de comemoração, pois sabemos em cada detalhe, em cada linha, em cada página diagramada, em cada foto, em cada telefonema ou deslocamento que fazemos em busca de novas informações, tudo que passamos para chegarmos a casa dos quatro dígitos em números de edições. 

Então, reforçamos nossa certeza e clareza do nosso papel na região. Seguiremos firmes e fortes, escrevendo e, principalmente, registrando a história regional. Quem venham as próximas mil edições então!

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 de março de 2017




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Mais segurança: Prédio da BM de Candiota será reformado e ampliado
Parceria entre prefeitura e UTE Pampa Sul garantiu a viabilidade da obra, que vai possibilitar o alojamento de um efetivo de 60 militares

Foi assinado na tarde desta terça-feira (14), na sala de reuniões da prefeitura de Candiota, um convênio que garante a reforma e ampliação do prédio do 4º Pelotão da Brigada Militar de Candiota, localizado na Vila Residencial. O convênio é uma parceria entre a prefeitura, a Brigada Militar e a Usina Termelétrica (UTE) Pampa Sul (Miroel Wolowski). Serão investidos pela UTE Pampa Sul, recursos na ordem de R$ 306,8 mil com o objetivo de revitalizar o prédio atual, bem como, a construção de um segundo piso. Com a obra, o prédio atual de 122m² dobrará de tamanho passando a ter 244m² de área construída. 

Conforme o prefeito Adriano dos Santos esta era uma solicitação do atual comandante da BM local, sargento Alex Alves Lima, num processo que teve início no governo anterior e desfecho agora. O prefeito assinalou que até se buscou a transferência para a sede do município, porém depois se chegou a conclusão, inclusive com a aprovação da Secretaria de Estado da Segurança Pública de que o mais recomendável era reformar e ampliar o prédio presente. “Éramos cobrados por mais investimentos na Vila Residencial e agora anunciamos esta obra importante. A entrada da Residencial ganhará uma nova cara, além de Candiota passar a ser uma referência no investimento em segurança pública”, assinala o prefeito. 

Para o sargento Alex, a obra vai representar um avanço significativo para o Pelotão, que poderá, após a conclusão, além de ampliar o efetivo, também se tornar referência para o treinamento de novos soldados para a Brigada Militar. “Também vamos ter um espaço para sediarmos atividades importantes como o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) e Pelotão Mirim, além de cursos de qualificação”, assinala. 

Após a obra pronta, o novo prédio poderá abrigar cerca de 60 militares, num local amplo e com toda estrutura necessária, como alojamentos, inclusive para policiais femininos. Após a assinatura do convênio, a Pampa Sul irá contratar a empresa para que a construção inicie em seguida. Com o prédio pronto, a prefeitura irá repassar em doação ao Estado o terreno onde está o prédio, sendo esta a contrapartida do município no convênio. Do ato de assinatura do convênio, além do prefeito do comandante da BM, participaram o vice-prefeito Gil Deison Pereira, os secretários de governo Artemio Parcianello e Alexandre Vedooto, os vereadores Fernanda dos Santos e Fabiano Oswald (ambos do PT) e o analista socioambiental da UTE Pampa Sul, Fulgêncio Duarte. 

RESPONSABILIDADE – Em nota assinada, a UTE Pampa Sul diz que faz parte da politica de responsabilidade social estar atenta às demandas e necessidades da comunidade em que está inserindo-se para, sempre que possível, colaborar para o bem estar da população. Neste sentido, que empresa atendeu à solicitação com o objetivo de colaborar com a qualidade dos serviços prestados por meio de melhorias nas estruturas físicas da instituição. “Ficamos satisfeitos em celebrar mais um convênio com o munícipio de Candiota, importante parceiro no desenvolvimento do empreendimento, assim como com o comando da Brigada Militar, sempre atento às demandas surgidas durante a implantação da UTE Pampa Sul”, assinala Hugo Roger Stamm, gerente socioambiental da empresa.

terça-feira, 7 de março de 2017

PinheirOnline (Pinheiro Machado) - 07 de março de 2017




Rádio Difusora (Bagé) - 07 de março de 2017




Nosso Jornal (Hulha Negra) - 07 de março de 2017




Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 07 de março de 2017



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UTE Pampa Sul: Nova etapa da barragem é concluída
O reservatório fica na divisa dos municípios de Candiota e Hulha Negra

Foi concluído recentemente o desvio do curso do rio Jaguarão, atividade que permitirá a conclusão da obra da barragem que abastecerá a Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), após a finalização das atividades de aterro compactado nas margens esquerda e direita da barragem e no vão central, que compõem os três segmentos principais da obra. 

O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Stamm, explica que a atividade de desvio do rio permite que a obra da barragem seja encaminhada para a finalização, já que, com a conclusão do aterro do vão central e conclusão das demais obras civis nas margens da barragem, será possível dar início ao enchimento do reservatório. 

Além das atividades de aterro, estão sendo desenvolvidas obras civis em concreto armado. Stamm destaca ainda que na margem direita, as obras civis estão 75% concluí- das, restando a conclusão das concretagens da adufa de desvio, vertedouro e muro direito. Já as obras civis na margem esquerda, que incluem a Estação de Captação de Água Bruta, estão 20% concluídas. “O próximo marco de construção de grande importância na barragem é o início do enchimento do reservatório, sendo que a conclusão das obras da barragem está prevista ainda para o primeiro semestre de 2017”, ressalta Stamm.

O rio Jaguarão fica na divisa dos municípios de Candiota e Hulha Negra. 

RESGATE DA FAUNA – Sempre que são necessárias intervenções em cursos hídricos, açudes, lagos ou áreas alagadas que possam provocar o aprisionamento de peixes, as atividades de resgate da ictiofauna, previstas no Programa de Resgate e Monitoramento da Ictiofauna do Projeto Básico Ambiental (PBA) da UTE Pampa Sul, são realizadas. 

Como na atividade de desvio do curso do rio Jaguarão existia a possibilidade de que algumas espécies de ictiofauna (peixes) ficassem presos, concomitantemente à atividade do desvio do rio, uma equipe devidamente treinada realizou o resgate da fauna íctica. “Todo o material biológico resgatado foi contabilizado e identificado antes de ser solto nas áreas previamente identificadas e localizadas na calha principal do rio Jaguarão. Os técnicos que participaram da atividade receberam treinamento para a realização das atividades, utilizando materiais e equipamentos especializados próprios para a realização do resgate e a soltura desses animais”, explica Stamm.

Jornal Folha do Sul (Bagé) - 07 de março de 2017