sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Jornal Minuano (Bagé) - 24 de fevereiro de 2017





Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 24 de fevereiro de 2017



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Fim da greve na UTE Pampa Sul: Retomadas as obras

Os operários retornaram ao trabalho na quinta-feira (23) após um acordo firmado entre o Siticepot e as subcontratadas da SDEPCI

Após 14 dias parados, os trabalhadores que atuam na construção da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), em Candiota, retomaram as atividades na manhã de quinta-feira (23). Inicialmente, eles rejeitaram em assembleia um acordo firmado entre as empresas subcontratadas pela chinesa SDEPCI para atuar na obra e representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot). 

O acordo foi realizado em audiência na tarde de quarta-feira (22), na Justiça do Trabalho, pelo Juiz Jorge Fernando Xavier de Lima, com a presença do procurador do Ministério Público do Trabalho, Rafael Foresti Pego, de representantes do Siticepot e das empresas envolvidas na negociação, prevendo a antecipação de reajuste salarial de 3,5%, compensação dos dias de greve, mediante trabalho por quatro sábados limitados a um por mês, e antecipação do reajuste do prêmio assiduidade/cesta básica/alimentação para R$ 255, todos a contar a partir de março de 2017. Além disso, havia sido acordada a estabilidade provisória ao emprego a todos os trabalhadores de mão de obra direta e encarregados (o que não abrange os técnicos) pelo prazo de 60 dias. 

Em assembleia, realizada na quinta-feira (23) pela manhã, os trabalhadores rejeitaram o acordo, porém logo após decidiram por liberalidade retomar as atividades no canteiro de obras, dando fim a paralisação. Embora, inicialmente, o acordo não tenha sido aceito pelos trabalhadores, as empresas envolvidas na negociação, em reunião no final da manhã, resolveram por manter a proposta oferecida, especialmente no que diz respeito aos reajustes financeiros. 

O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Stamm, explica que a retomada das atividades é importante para que o cronograma da obra não seja ainda mais prejudicado, sendo necessária agora uma reavaliação visando compensar os dias em que a obra ficou paralisada. “Embora a UTE Pampa Sul não tenha ingerência sobre as negociações realizadas, pois tratavam- -se de relações trabalhistas das empresas contratadas e subcontratadas para atuar na obra, continuamos atentos a possíveis desdobramentos da situação. Agradecemos o governo do Estado pelo reforço da Brigada Militar, que está presente no canteiro de obras garantindo a segurança de todos”, destaca Stamm. 

No termo da audiência de quarta-feira, o juiz esclareceu que a proposta de acordo não se trata de negociação de norma coletiva e que uma nova reunião para as tratativas de elaboração do acordo coletivo para a data-base da categoria (maio de 2017) já está agendada para o início de março entre as partes envolvidas. 

O vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot), Luiz Gonzaga Vidal da Silva, ressalta que o movimento grevista continua. 

SAIBA MAIS – Dos cerca de 1,8 mil operários contratados, entre 1,3 mil e 1,4 mil paralisam as atividades, segundo o Siticepot. A Engie Brasil Energia contratou a chinesa SDEPCI para fazer e entregar pronta a termelétrica e essa, por sua vez, terceirizou boa parte dos serviços. De acordo com o Siticepot, 15 empresas terceirizadas estão trabalhando, atualmente, nas obras da Pampa Sul. A termelétrica começou a ser erguida na localidade de Seival no início do segundo semestre de 2015. Essa é a segunda paralisação dos trabalhadores. A primeira ocorreu em junho do ano passado e durou seis dias. Na época, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé (STICM Bagé) esteve à frente das negociações e era a entidade na qual os trabalhadores estavam vinculados até a Justiça expedir, na semana passada, uma liminar autorizando o Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot) representar os operários das obras da Pampa Sul, que deverá entrar em operação comercial em janeiro de 2019.

Cronologia do movimento:
* O dia 08 de fevereiro foi o primeiro de paralisação total da obra. Na oportunidade, representantes do Siticepot, com o apoio de alguns trabalhadores, impediram o acesso dos demais ao canteiro de obras. Para garantir o direito de acesso aos trabalhadores que não estavam participando da paralisação, a empresa SDEPCI conquistou na justiça uma liminar em uma ação de “Interdito Proibitório”.

* Apesar da paralisação ter iniciado com a mobilização Sticepot, somente na segunda-feira (13), o sindicato conseguiu na justiça, por meio de uma liminar, a representação legal dos trabalhadores, que até o momento eram representados Sindicato dos Trabalhadores na Construção e Mobiliário de Bagé. Na sequência, as primeiras rodadas de negociação foram iniciadas.

* Na manhã de quinta-feira (16), o juiz do Trabalho da 1ª Vara de Bagé, Jorge Fernando Xavier de Lima, esteve no canteiro de obras, acompanhado do procurador do Trabalho, Rafael Foresti Pego, além da Polícia Federal. Na oportunidade, os representantes das empresas, empregados e do Siticepot foram ouvidos e, após analisar a situação, o juiz recomendou um acordo entre as partes. Uma audiência na Justiça do Trabalho foi marcada para o dia 22, com o objetivo de negociar formalmente um acordo, inclusive com a presença do Ministério Público do Trabalho.

* A partir da segunda-feira (20), a Brigada Militar reforçou a segurança no canteiro com a presença de cerca de 30 policiais de Candiota, Bagé e Santa Maria. O efetivo da BM tinha como objetivo cumprir a liminar de Interdito Proibitório, garantindo o acesso e segurança dos trabalhadores.

* Após a audiência e definição de proposta de acordo entre os representantes sindicais e as empresas envolvidas na negociação, os trabalhadores, em assembleia realizada em frente ao canteiro de obras na manhã desta quinta-feira (23), optaram inicialmente por permanecer em greve, porém, na mesma manhã, retomaram as atividades no canteiro de obras, dando fim ao movimento. O juiz do Trabalho deverá foi comunicado, via petição, dos desdobramentos da assembleia. Embora o acordo firmado não tenha sido aceito pelos trabalhadores, as empresas envolvidas comprometeram-se em manter a proposta, principalmente, nos pontos relacionados aos reajustes financeiros.

Jornal Folha do Sul (Bagé) - 24 de fevereiro de 2017





terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Jornal Folha do Sul (Bagé) - 21 de fevereiro de 2017




Jornal Minuano (Bagé) - 21 de fevereiro de 2017





Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 21 de fevereiro de 2017



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Paralisação: Brigada Militar reforça segurança no canteiro de obras da UTE Pampa Sul
Os policiais vieram de Santa Maria com a missão de assegurar o acesso dos trabalhadores ao canteiro de obras

Um efetivo de 25 policiais militares, vindo de Santa Maria, está em Candiota desde esta segunda-feira (20) a fim de garantir o acesso ao canteiro de obras e a segurança dos trabalhadores que estão atuando na construção da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski), da Engie Brasil Energia. 

Segundo o capitão da Brigada Militar, Fábio Martinez Maciel, os policiais estão no local da obra, juntamente com militares candiotenses, para que seja cumprida a liminar que a SDEPCI, empresa chinesa responsável pela construção da usina, conseguiu na Justiça para ter livre acesso ao canteiro de obras. “Estamos para assegurar o cumprimento da ordem”, ressaltou o capitão. As informações que chegaram ao TP é que nesta segunda-feira muito pouco da obra foi retomada, tendo expectativa para um fluxo maior nesta terça-feira (21). 

A greve dos trabalhadores começou no dia 9 deste mês. Reajuste salarial de, no mínimo, 9%; aumento de mais de 100% do vale-alimentação, que hoje é de R$ 220, e que o mesmo não seja descontado nos dias em que os funcionários faltarem o trabalho, bem como que a maior parte dos trabalhadores resida na região estão entre as principais reivindicações da categoria, cuja data-base é 1º de maio. 

Dos cerca de 1,8 mil operários contratados, 1,4 mil paralisam as atividades na semana passada, segundo estimativa do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot) – que lidera o movimento. 

REPRESENTAÇÃO – A UTE Pampa Sul começou a ser erguida na localidade de Seival no início do segundo semestre de 2015. Essa é a segunda paralisação dos trabalhadores. A primeira ocorreu em junho do ano passado e durou seis dias. Na época, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé (STICM Bagé) esteve à frente das negociações e era a entidade na qual os trabalhadores estavam vinculados até a Justiça expedir, na semana passada, uma liminar autorizando o Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot) representar os operários das obras da Pampa Sul. 

NEGOCIAÇÃO – Está marcada para esta quarta-feira (22) uma nova rodada de negociações entre a empresa chinesa e o Siticepot, com sentido de se tentar se chegar a um acordo e o movimento ser encerrado. O TP tentou contato tanto com o presidente do sindicato, Isabelino dos Santos Garcia, bem como, com representantes da SDEPCI, mas até o fechamento da edição havia sido possível obter respostas.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Blog PinheirOnline (Pinheiro Machado) - 17 de fevereiro de 2017




Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 de fevereiro de 2017


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Paralisação: Greve na UTE Pampa Sul completa 11 dias nesta sexta
Em torno de 1,4 mil trabalhadores paralisaram as atividades

As obras da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski) seguem paradas. A paralisação dos trabalhadores que atuam na construção do empreendimento chega ao 11º dia nesta sexta-feira (17). Dos cerca de 1,8 mil operários contratados, entre 1,3 mil e 1,4 mil paralisam as atividades nesta semana. A informação é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot), Isabelino Garcia dos Santos.

Entre as principais reivindicações da categoria, cuja data-base é 1º de maio, estão reajuste salarial de, no mínimo, 9%; aumento de mais de 100% do vale- -alimentação, que hoje é de R$ 220, e que o mesmo não seja descontado nos dias em que os funcionários faltarem o trabalho, bem como que a maior parte dos trabalhadores sejam moradores da região. 

Na tarde de terça- -feira (14), a direção do sindicato se reuniu pela primeira vez com os representantes da SDEPCI, empresa chinesa contratada pela Engie Brasil Energia para construir em Candiota a UTE Pampa Sul. No entanto, os representantes da empresa chinesa e da entidade sindical não chegaram a nenhum acordo. Santos menciona que o sindicato apresentou as reivindicações da categoria à empresa, porém ele destaca que a mesma não reconhece a liminar concedida pela Justiça do Trabalho ao sindicato, na segunda-feira, 13, autorizando-o a representar os trabalhadores das obras da nova usina. “Eles (SDEPCI) querem uma decisão em caráter definitivo”, destaca Santos. Até a liminar ser expedida, os operários que estão construindo a UTE Pampa Sul estavam vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé (STICM Bagé). 

NOVA REUNIÃO – Uma nova reunião está agendada para a tarde de segunda- -feira (20) entre a SDEPCI e o Siticepot, conforme o vice-presidente do sindicato, Luiz Gonzaga Vidal da Silva. “A negociação já está aberta”, destaca Silva. Segundo ele, a entidade marcou para quarta-feira (22) uma assembleia com os trabalhadores. O vice-presidente informa ainda que o juiz do Trabalho, Jorge Xavier de Lima, esteve no canteiro de obras da UTE Pampa Sul na manhã de quinta-feira (16), acompanhado de um promotor e de um oficial de Justiça. A U T E P a m p a Sul começou a ser erguida na localidade de Seival no início do segundo semestre de 2015. Essa é a segunda paralisação dos trabalhadores. A primeira ocorreu em junho do ano passado e durou seis dias. 

COLETIVA – No início da manhã desta quarta-feira, 15, a SDEPCI chegou a convocar uma coletiva de imprensa no escritório da empresa em Seival para falar da situação. Contudo, cerca de uma hora depois, resolveu cancelar, informando que a empresa optou em emitir uma nota sobre o assunto – o que não ocorreu até o fechamento desta edição, na tarde de quinta-feira (16).

UTE Pampa Sul emite novo comunicado
A UTE Pampa Sul emitiu um comunicado na tarde desta terça-feira, 14. Na nota, o gerente socioambiental da empresa, Hugo Roger Stamm (foto), destaca que a Pampa Sul está acompanhando os desdobramentos das manifestações dos trabalhadores envolvidos nas obras da usina por meio da sua contratada, a empresa chinesa SDEPCI. “Por tratar-se de funcionários de empresas subcontratadas pela SDEPCI para a execução de serviços na obra da UTE Pampa Sul, as negociações com os representantes dos trabalhadores precisam ser estabelecidas com as empresas envolvidas, que aguardam a definição jurídica sobre a legitimidade da representação sindical”, explica Stamm. Ela ressalta ainda que a UTE Pampa Sul tem buscado inteirar-se da situação com o objetivo de auxiliar no diálogo entre os trabalhadores e as empresas, a fim de que a situação possa ser resolvida o mais rapidamente possível, preservando o bem-estar dos trabalhadores envolvidos e o andamento da obra. 

O executivo lembra que como parte da política de responsabilidade social da Engie Brasil Energia, empresa responsável pela UTE Pampa Sul, é compromisso com a comunidade regional a valorização da mão de obra local. “Embora tenha contratado a empresa chinesa SDPECI para a construção da usina, a UTE Pampa Sul atua no canteiro de obras como fiscalizadora da sua atuação. Nesse sentido acompanha todas as atividades realizadas pela SDPECI e suas contratadas, estando atenta para que todos os elementos que compõem o acordo coletivo sindical de 2016 entre as representações sindicais e as empresas envolvidas na obra da UTE Pampa Sul permaneçam sendo rigorosamente cumpridos”, afirma. 

No que diz respeito à utilização correta e frequente de equipamentos de segurança (EPIs), Stamm diz que a Pampa Sul reafirma que a segurança de obra é um dos itens mais importantes e fiscalizados, visando evitar acidentes e preservando a saúde e integridade de todos os trabalhadores, sem exceção. “A obediência da legislação brasileira vigente, como não poderia ser de outra forma, é seguida rigidamente em conjunto com o Código de Ética do Grupo Engie”, conclui o gerente.

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 17 de fevereiro de 2017





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Economia: Engie não se interessa mais por carvão e busca compradores para UTE Pampa Sul
Além do usina em Candiota, também a multinacional opera o Complexo Jorge Lacerda cidade catarinense de Capivari de Baixo

Sem qualquer relação com a paralisação das obras em Candiota, a Engie iniciou no Brasil um processo de sondagem de mercado para identificar potenciais compradores para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, de 857 megawatts (MW), localizado em Santa Catarina, e da Usina Termelétrica Pampa Sul, de 340 MW, em implantação em Candiota, seguindo a estratégia global da Engie de sair da geração de energia proveniente do carvão. A Engie mandatou o banco Morgan Stanley, que vai prestar assessoria financeira nessa sondagem de mercado. “A potencial operação está em linha com a estratégia de descarbonização da Engie em todo o mundo, focada em atividades de baixa emissão de carbono, com geração de energia limpa e renovável de fontes hídrica, eólica, biomassa e solar, além da cadeia do gás natural, infraestrutura e serviços”, comenta o CEO da Engie no Brasil e presidente do Conselho da Engie Brasil Energia, empresa controladora dos dois ativos, Mauricio Bähr. 

A diretoria da Companhia esclarece ainda que o atual estágio do processo de saída da geração a carvão no Brasil é de prospecção de potenciais compradores. “No momento, estamos sondando a disposição de investidores para a compra das duas termelétricas, ainda não estamos na fase de venda de ativos”, afirma Bähr. A empresa enxerga na potencial venda uma oportunidade também de investir ainda mais em energia de fontes renováveis, que têm sido o drive de crescimento da Engie Brasil nos 20 anos de presença no País. 

Bähr destaca a transparência no processo que envolve, principalmente, o Complexo Jorge Lacerda, que está em plena operação. “Tomamos o cuidado de comunicar os investidores da Engie Brasil Energia, que é de capital aberto e tem ações na Bovespa, já que essa sondagem de mercado levaria a informação de nossa intenção de sair do carvão a potenciais compradores, inclusive a bancos e fundos de investimento”, diz. O executivo ressalta ainda o zelo com que a empresa tem tratado do assunto junto a seus colaboradores. “A Engie Brasil Energia tem sido transparente e deixado os funcionários de Jorge Lacerda e de Pampa Sul informados sobre os passos que a Engie tem dado na direção da descarbonização”, comenta. 

ENGIE NO BRASIL – No Brasil, a Engie é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 10.212 MW em 28 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. O grupo possui 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira e que foi inaugurada em dezembro de 2016. O grupo também atua na área geração solar distribuída e oferece servi- ços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás. Contando com 3.000 colaboradores, a Engie teve no país em 2015 um faturamento de R$ 7 bilhões. 

ENGIE NO MUNDO – A Engie desenvolve suas atividades (eletricidade, gás natural e serviços) em torno de um modelo baseado em crescimento sustentável a fim de enfrentar os grandes desafios da transição energética para uma economia de baixo carbono: acesso a energia renovável, atenuação e adaptação às mudanças climáticas, segurança de abastecimento e uso racional dos recursos naturais. O grupo fornece soluções altamente eficientes e inovadoras para pessoas, cidades e empresas através de fontes diversificadas de fornecimento de gás, produção de eletricidade flexível e com baixa emissão de CO2 e conhecimento técnico em quatro setores-chave: energias renováveis, eficiência energética, gás natural liquefeito e tecnologias digitais. 

A Engie possui 154.950 funcionários em todo o mundo e obteve receitas de € 69,9 bilhões em 2015. Cotado nas bolsas de Bruxelas, Luxemburgo e Paris, o Grupo está representado nos principais índices internacionais: CAC 40, BEL 20, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe, DJSI World, DJSI Europe e Euronext Vigeo (Eurozone 120, Europe 120 e France 20).


VENDA DA PAMPA SUL 1 Nos bastidores e aqui mesmo no TP já foi comentado que desde que a Engie assumiu o controle da antiga Tractebel em nível mundial haveria este reposicionamento em relação as energias geradas com as chamadas fontes não limpas como o carvão. A tendência é que um grupo chinês ou com a participação de investidores chineses venha a assumir tanto a UTE Pampa Sul como a Usina Jorge Lacerda, em Santa Catarina. É aguardar e ver. 

VENDA DA PAMPA SUL 2 Algum gaiato pode associar a greve ao fato da venda, porém não há qualquer relação. Outra situação impossível é a obra não ser terminada e a usina não entrar em operação. Aliás, ela só tem valor de mercado se gerar energia. Do contrário, praticamente não vale nada. 

VENDA DA PAMPA SUL 3 A decisão da Engie em vender a UTE Pampa Sul precisa ser lamentada pela região, em certa medida, pois como já podemos desfrutar nesses cerca de três anos que a empresa está por aqui (antes Tractebel), tivemos a certeza em se tratar de um grupo empresarial da mais alta seriedade e que possui uma relação, tanto com a comunidade como com o meio ambiente, de total respeito e comprometimento. Vamos torcer para que os futuros proprietários tenham a mesma linha de pensamento e ação.

Jornal Folha do Sul (Bagé) - 17 de fevereiro de 2017





quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Jornal Tribuna do Pampa Online (Candiota) - 15 de fevereiro de 2017


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Sem acordo ainda, obras da UTE Pampa Sul seguem paradas

A paralisação dos trabalhadores que atuam nas obras da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski) chegou ao nono dia nesta quarta­-feira, 15. Dos cerca de 1,8 mil operários contratados, entre 1,3 mil e 1,4 mil paralisam as atividades nesta semana. A informação é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot), Isabelino Garcia dos Santos. 

Na tarde de terça­-feira (14), a direção do sindicato se reuniu pela primeira vez com os representantes da SDEPCI, empresa chinesa contratada pela Engie Brasil Energia para construir em Candiota a UTE Pampa Sul. No entanto, os representantes da empresa chinesa e da entidade sindical não chegaram a nenhum acordo. Santos menciona que o sindicato apresentou as reivindicações da categoria à empresa, porém ele destaca que a mesma não reconhece a liminar concedida pela Justiça do Trabalho ao sindicato, na segunda-­feira, 13, autorizando­-o a representar os trabalhadores das obras da nova usina. “Eles (SDEPCI) querem uma decisão em caráter definitivo”, destaca Santos. 

Até a liminar ser expedida, os operários que estão construindo a UTE Pampa Sul estavam vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé (STICM Bagé). Entre as principais reivindicações da categoria, cuja data­-base é 1º de maio, estão reajuste salarial de, no mínimo, 9%; aumento de mais de 100% do vale­-alimentação, que hoje é de R$ 220, e que o mesmo não seja descontado nos dias em que os funcionários faltarem o trabalho, bem como que a maior parte dos trabalhadores sejam moradores da região. 

A UTE Pampa Sul começou a ser erguida na localidade de Seival no início do segundo semestre de 2015. Essa é a segunda paralisação dos trabalhadores. A primeira ocorreu em junho do ano passado e durou seis dias. 

COLETIVA – No início da manhã desta quarta­feira, 15, a SDEPCI chegou a convocar uma coletiva de imprensa no escritório da empresa em Seival para falar da situação. Contudo, cerca de uma hora depois, resolveu cancelar, informando que a empresa optou em emitir uma nota sobre o assunto – o que só deve acontecer amanhã (16). 

UTE Pampa Sul emite novo comunicado 
A UTE Pampa Sul emitiu um comunicado na tarde desta terça­-feira, 14. Na nota, o gerente socioambiental da empresa, Hugo Roger Stamm, destaca que a Pampa Sul está acompanhando os desdobramentos das manifestações dos trabalhadores envolvidos nas obras da usina por meio da sua contratada, a empresa chinesa SDEPCI. “Por tratar­-se de funcionários de empresas subcontratadas pela SDEPCI para a execução de serviços na obra da UTE Pampa Sul, as negociações com os representantes dos trabalhadores precisam ser estabelecidas com as empresas envolvidas, que aguardam a definição jurídica sobre a legitimidade da representação sindical”, explica Stamm. Ela ressalta ainda que a UTE Pampa Sul tem buscado inteirar­-se da situação com o objetivo de auxiliar no diálogo entre os trabalhadores e as empresas, a fim de que a situação possa ser resolvida o mais rapidamente possível, preservando o bem­-estar dos trabalhadores envolvidos e o andamento da obra. 

O executivo lembra que como parte da política de responsabilidade social da Engie Brasil Energia, empresa responsável pela UTE Pampa Sul, é compromisso com a comunidade regional a valorização da mão de obra local. “Embora tenha contratado a empresa chinesa SDPECI para a construção da usina, a UTE Pampa Sul atua no canteiro de obras como fiscalizadora da sua atuação. Nesse sentido acompanha todas as atividades realizadas pela SDPECI e suas contratadas, estando atenta para que todos os elementos que compõem o acordo coletivo sindical de 2016 entre as representações sindicais e as empresas envolvidas na obra da UTE Pampa Sul permaneçam sendo rigorosamente cumpridos”, afirma. 

No que diz respeito à utilização correta e frequente de equipamentos de segurança (EPIs), Stamm diz que a Pampa Sul reafirma que a segurança de obra é um dos itens mais importantes e fiscalizados, visando evitar acidentes e preservando a saúde e integridade de todos os trabalhadores, sem exceção. “A obediência da legislação brasileira vigente, como não poderia ser de outra forma, é seguida rigidamente em conjunto com o Código de Ética do Grupo Engie”, conclui o gerente.

Jornal Minuano (Bagé) - 15 de fevereiro de 2017




Jornal Folha do Sul (Bagé) - 15 de fevereiro de 2017




Jornal Folha do Sul (Bagé) - 15 de fevereiro de 2017





terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 de fevereiro de 2017



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Trabalhadores das obras da UTE Pampa Sul seguem paralisados
A categoria reivindica, entre outros itens, reajuste salarial de, no mínimo, 9% e melhor aproveitamento da mão de obra regional

O s trabalhadores que estão atuando nas obras de construção da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski) entraram no sétimo dia de greve nesta segunda-feira, 13. As atividades estão interrompidas desde terça-feira, 7, quando os operários aderiram à paralisação. A greve foi decretada oficialmente na quarta-feira, 8. 
As principais reivindicações da categoria, cuja data-base é 1º de maio, são reajuste salarial de, no mínimo, 9%; aumento de mais de 100% do vale-alimentação, que hoje é de R$ 220, e que o mesmo não seja descontado nos dias em que os funcionários faltarem o trabalho. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot), Isabelino Garcia dos Santos, diz que o vale-refeição não é pago mesmo que a falta ao trabalho tem sido motivada por doença. Além do reajuste salarial, o Siticepot quer que a remuneração mensal dos operários (carpinteiros, soldadores, pedreiros e serventes) da Pampa Sul, que está em torno de R$ 1,3 mil, se equipare a dos trabalhadores do polo naval de Rio Grande, que, segundo Santos, passa de R$ 2 mil. A entidade busca ainda aumento salarial para os mecânicos. A proposta é que o salário desses profissionais passe de R$ 1.640,00 para R$ 2,7 mil. 

De acordo com líder sindical, mais de 90% dos 1,8 mil trabalhadores que estão atuando nas obras da termelétrica aderiram à greve. No entanto, nesta segunda- -feira, 13, ele diz que entre 1,3 mil e 1,4 mil paralisaram as atividades. “Hoje (13 de fevereiro), trabalhadores de outras empresas (que prestam serviços na construção da nova usina) nos procuraram”, conta Santos, destacando que a tendência é que o movimento se expanda ainda mais. Segundo ele, mais da metade da mão de obra que está trabalhando para erguer a Pampa Sul é de outras regiões do Estado e do país. Em razão disso, ele assinala que outra bandeira levantada pelo sindicato é para que sejam contratados mais moradores da região de Candiota para construir o empreendimento, da Engie Brasil Energia. 

NOTIFICAÇÃO - A usina, que terá capacidade instalada de 340 megawatts e investimento total de R$ 1,8 bilhão, está sendo construída na localidade candiotense de Seival e deverá operar comercialmente a partir de janeiro de 2019. A Engie Brasil Energia contratou a chinesa SDEPCI para fazer e entregar pronta a termelétrica e essa, por sua vez, terceirizou boa parte dos serviços. De acordo com o sindicato, 15 empresas terceirizadas estão trabalhando, atualmente, nas obras da Pampa Sul. O vice-presidente do Siticepot, Luiz Gonzaga Vidal da Silva, lamenta que nenhuma das terceirizadas aceitou receber a notificação contendo as propostas dos trabalhadores. Devido a isso, o documento foi enviado por e-mail às empresas. “Não mostraram boa vontade em negociar em nenhum momento. Isso dificulta”, ressalta Silva. 

A UTE Pampa Sul começou a ser erguida no início do segundo semestre de 2015. Essa é a segunda paralisação dos trabalhadores. A primeira ocorreu em junho do ano passado e durou seis dias. 

MANIFESTAÇÃO – Na manhã desta segunda-feira, 13, ocorreu um ato em frente ao canteiro de obras da UTE Pampa Sul. Conforme Santos, a manifestação contou com a presença de representantes da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul, da Central Única de Trabalhadores do RS (CUT-RS), Central Sindical e Popular Conlutas e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), além de políticos da região. 

LIMINAR – Com relação ao fato de o Siticepot estar impedindo o acesso dos trabalhadores ao local da obra, o presidente da entidade, Isabelino Garcia dos Santos, rebate a denúncia, dizendo que os portões da usina ficam abertos e os trabalhadores não entram porque não querem. E sobre a questão de o Siticepot estar representando os funcionários da Pampa Sul, Santos ressalta que a Justiça de Bagé concedeu, na tarde desta segunda-feira, 13, liminar favorável à entidade, reconhecendo que ela tem legitimidade para estar à frente do movimento. “Somos os autênticos representantes dos trabalhadores”, ressalta Santos, mencionando que o sindicato fez um abaixo-assinado e o documento conta com assinaturas de mais de 60% da mão de obra da usina. “Estamos fazendo o que os trabalhadores querem, nada mais que isso”, conclui o dirigente. 

A advogada da SDEPCI, Lílian Soll, afirma não ter conhecimento da liminar concedida ao Siticepot e ressalta que entrará em contato com a Justiça do Trabalho para obter informações sobre o assunto. 

OBSERVAÇÃO – O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski), Hugo Roger Stamm, comunica que a empresa está acompanhando as movimentações e negociações dos trabalhadores envolvidos na obra da usina. “Tratam-se de trabalhadores de empresas subcontratadas pela chinesa SDEPCI para atuar na obra da UTE Pampa Sul. Desde o início da mobilização, a UTE Pampa Sul está em contato com a sua contratada, a SDEPCI, buscando informações sobre os motivos da manifestação, visando manter a transparência e a seriedade que permeiam as atividades do Grupo, tanto no aspecto técnico quanto no aspecto social”, destaca Stamm. 

Conforme o executivo, a expectativa é que a situação possa ser solucionada, visando não comprometer o prazo de entrada em operação da usina, conforme preconiza o edital do leilão de energia de novembro de 2014.

Para SDEPCI, movimento é muito mais uma briga de sindicatos
A empresa chinesa SDEPCI classifica a atitude do Siticepot de encabeçar a paralisação como ilegítima. “Essa greve foi instaurada pelo sindicato de Porto Alegre que não tem legitimidade para representar os trabalhadores”, assinala a advogada da SDEPCI, Lílian Soll. Segundo ela, a entidade que representa a categoria é o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé (STICM Bagé). Lílian enfatiza que todas as empresas que estão atuando na obra estão pagando o dissídio que foi negociado com o sindicato bageense. 

A advogada informa ainda que, na terça-feira, 7, a SDEPCI conseguiu liminar na Justiça para ter livre acesso ao canteiro de obras da UTE Pampa Sul. No entanto, ela diz que os operários estão sendo impedidos de trabalhar pelos representantes do Siticepot, sendo, inclusive, ameaçados de agressão física. A profissional relata que esteve no local da obra na sexta-feira, 10, e nesta segunda-feira, 13, com a Brigada Militar, para garantir o cumprimento da liminar, mas, mesmo assim não foi permitida a entrada dos trabalhadores ao canteiro de obras. Inclusive, ela diz que, nessa segunda, além dos policiais militares de Candiota, veio um reforço da BM de Bagé e um oficial de justiça. “Mais um dia de trabalho que se perde”, destacou. “Esse movimento é muita mais uma briga de sindicatos do que uma briga de direitos (trabalhistas)”, observa Lílian, acrescentando que a SDEPCI tomará todas as medidas legais cabíveis para pôr fim ao movimento. 

Dos aproximadamente 1,8 mil trabalhadores da Pampa Sul, a advogada afirma que, desses, em torno de 1,1 mil querem trabalhar e estão sendo impedidos. “Quem está perdendo são os trabalhadores com esse movimento ilegal e irresponsável”, conclui. O presidente do STICM Bagé, Nicanor Fara, considera desonesta a ação do Siticepot. “Acho até que estão de brincadeira com a entidade (STICM Bagé) e com o presidente da entidade”, analisa o dirigente. 

De acordo com ele, nenhum trabalhador da UTE Pampa Sul contatou a entidade bageense para tratar sobre as reivindicações da categoria. “Nosso sindicato é um sindicato profissional, não entramos em confronto”, ressalta.

Jornal Minuano (Bagé) - 14 de fevereiro de 2017




sábado, 11 de fevereiro de 2017

Jornal Folha do Sul (Bagé) - 11 e 12 de fevereiro de 2017




Jornal Tribuna do Pampa Online (Candiota) - 11 de fevereiro de 2017


LEIA A NOTÍCIA:

Empresa chinesa busca fim de greve na Justiça e movimento expõe divergência entre sindicatos ­

As obras de construção da Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski) estão paradas há quatro dias. As atividades estão interrompidas desde terça-­feira, 7, quando os trabalhadores entraram em greve. A paralisação foi decretada oficialmente pelo Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot), na quarta­-feira, 8. 

As principais reivindicações da categoria, cuja data­base é 1º de maio, conforme o Siticepot, são reajuste salarial de, no mínimo, 9%; aumento de mais de 100% do valealimentação, que hoje é de R$ 220, e que o mesmo não seja descontado nos dias em que os funcionários faltarem o trabalho. 

Além do reajuste salarial, o Siticepot quer que a remuneração mensal dos operários (carpinteiros, soldadores, pedreiros e serventes) da Pampa Sul, que está em torno de R$ 1,3 mil, se equipare a dos trabalhadores do polo naval de Rio Grande, que, segundo o presidente da entidade Isabelino Garcia dos Santos, passa de R$ 2 mil. A entidade busca ainda aumento salarial para os mecânicos. A proposta é que o salário desses profissionais passe de R$ 1.640,00 para R$ 2,7 mil. 

De acordo com o líder sindical, mais de 90% dos 1,8 mil trabalhadores que estão atuando nas obras da termelétrica aderiram à greve. Segundo ele, mais da metade dessa mão de obra é de outras regiões do Estado e do país. Em razão disso, ele assinala que outra bandeira levantada pelo sindicato é para que sejam contratados mais moradores da região de Candiota para erguer o empreendimento, da Engie Brasil Energia. 

A usina, que terá capacidade instalada de 340 megawatts e investimento total de R$ 1,8 bilhão, está sendo construída na localidade candiotense de Seival e deverá operar comercialmente a partir de janeiro de 2019. A Engie Brasil Energia contratou a chinesa SDEPCI para fazer e entregar pronta a termelétrica e essa, por sua vez, terceirizou boa parte dos serviços. De acordo com o sindicato, 15 empresas terceirizadas estão trabalhando, atualmente, nas obras da Pampa Sul. O vice­presidente do Siticepot, Luiz Gonzaga Vidal da Silva, afirma que nenhuma das terceirizadas aceitou receber a notificação contendo as propostas dos trabalhadores. Devido a isso, o documento foi enviado por e­mail às empresas. 

A UTE Pampa Sul começou a ser erguida no início do segundo semestre de 2015. Essa é a segunda paralisação dos trabalhadores. A primeira ocorreu em junho do ano passado e durou seis dias. 

Para advogada da SDEPCI, “movimento é muito mais uma briga de sindicatos” 
A empresa chinesa SDEPCI classifica a atitude do Siticepot de encabeçar a paralisação como ilegítima. “Essa greve foi instaurada pelo sindicato de Porto Alegre que não tem legitimidade para representar os trabalhadores”, assinala a advogada da SDEPCI, Lílian Soll. 

Segundo ela, a entidade que representa a categoria é o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário de Bagé (STICM Bagé). Lílian enfatiza que todas as empresas que estão atuando na obra estão pagando o dissídio que foi negociado com o sindicato bageense. 

A advogada informa ainda que, na terça­feira, 7, a SDEPCI conseguiu liminar na Justiça para ter livre acesso ao canteiro de obras da UTE Pampa Sul. No entanto, ela diz que os operários estão sendo impedidos de trabalhar pelos representantes do Siticepot, sendo, inclusive, ameaçados de agressão física. “Estivemos (no local da obra) com a Brigada Militar, hoje pela manhã (10), para garantir a liminar. Não estão permitindo a entrada. Esse movimento é muita mais uma briga de sindicatos do que uma briga de direitos (trabalhistas)”, observa Lílian, acrescentando que a SDEPCI tomará todas as medidas legais para pôr fim ao movimento. 

Dos aproximadamente 1,8 mil trabalhadores da Pampa Sul, a advogada afirma que, desses, em torno de 1,1 mil querem trabalhar e estão sendo impedidos. “Quem está perdendo são os trabalhadores com esse movimento ilegal e irresponsável”, conclui. O presidente do STICM Bagé, Nicanor Fara, considera desonesta a ação do Siticepot e expõe de forma clara as divergências entre eles. “Acho até que estão de brincadeira com a entidade (STICM Bagé) e com o presidente da entidade”, analisa o dirigente. 

De acordo com ele, nenhum trabalhador da UTE Pampa Sul contatou a entidade bageense para tratar sobre as reivindicações da categoria. “Nosso sindicato é um sindicato profissional, não entramos em confronto”, ressalta. 

Com relação ao fato de o Siticepot estar impedindo o acesso dos trabalhadores ao local da obra, o presidente da entidade, Isabelino Garcia dos Santos, rebate a denúncia, dizendo que os portões da usina ficam abertos e os trabalhadores não entram porque não querem. E sobre a questão de o Siticepot estar representando os funcionários da Pampa Sul, Santos ressalta que a entidade fez um abaixo­ assinado e o documento conta com assinaturas de mais de 60% da mão de obra da usina. “Estamos fazendo o que os trabalhadores querem, nada mais que isso”, finaliza. 

POSIÇÃO DA UTE PAMPA SUL – O gerente socioambiental da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski), Hugo Roger Stamm, comunica que a empresa está acompanhando as movimentações e negociações dos trabalhadores envolvidos na obra da usina. “Tratam­-se de trabalhadores de empresas subcontratadas pela chinesa SDEPCI para atuar na obra da UTE Pampa Sul. Desde o início da mobilização, a UTE Pampa Sul está em contato com a sua contratada, a SDEPCI, buscando informações sobre os motivos da manifestação, visando manter a transparência e a seriedade que permeiam as atividades do Grupo, tanto no aspecto técnico quanto no aspecto social”, destaca Stamm. Conforme o executivo, a expectativa é que a situação possa ser solucionada, visando não comprometer o prazo de entrada em operação da usina, conforme preconiza o edital do leilão de energia de novembro de 2014.

Jornal Minuano (Bagé) - 11 e 12 de fevereiro de 2017




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 10 de fevereiro de 2017


LEIA A NOTÍCIA:
Conselho do Idoso recebe verba da UTE Pampa Sul
Os R$ 90 mil serão destinados para compra de uma van

Através de uma parceria com a Engie Brasil Energia, o Conselho de Direito da Pessoa Idosa (Comdepi) de Candiota recebeu recursos para adquirir uma van. A verba de R$ 90 mil é oriunda da lei de incentivo fiscal, que disciplina o Fundo do Idoso, e já está disponível para o Conselho. O órgão está aguardando o processo de compra do veículo, que deverá ser efetivado pela prefeitura de Candiota. 

O prefeito Adriano Castro dos Santos (PT) agradece a Engie pela parceira e ressalta que a van servirá para fortalecer a política para os idosos no município. “Sempre buscamos instrumentalizar e dar apoio aos nossos grupos e, com essa parceria, daremos mais um passo neste sentido. Ficamos gratos e, sem dúvidas, agilizaremos o processo de licitação para que o Centro de Idoso possa contar com o veículo em breve”, destaca. 

A ideia é que, com a aquisição do veículo, mais idosos frequentem as atividades do Centro do Idoso, como as oficinas de dança, canto (coral) e palestras sobre temas variados. Além disso, possibilitará que os membros do Comdepi, técnicos e profissionais que atendem a terceira idade no município participem de encontros e capacitações em outras cidades. “Os idosos terão tranquilidade para participar das atividades semanais do Centro do Idoso e também de eventos na região. Agradecemos muito a empresa que entendeu e atendeu a nossa solicitação”, menciona a presidente do Comdepi, Rosauria Grecco. Segundo ela, a van facilitará também as atividades da Secretaria Municipal de Ação Social, Trabalho e Renda, que antes dividia um único veículo para transportar vários grupos. 

A Engie Brasil Energia está construindo em Candiota, na localidade de Seival, a Usina Termelétrica Pampa Sul (Miroel Wolowski). O gerente socioambiental da Pampa Sul, Hugo Roger Stamm, destaca que a empresa está atenta às demandas locais, principalmente quando elas representam uma possibilidade de melhor qualidade de vida para os beneficiados. “Entendemos que este veículo ajudará na promoção de mais bem-estar e lazer para os idosos atendidos pelo Conselho e, por isso, somos parceiros deste projeto”, ressalta.