terça-feira, 24 de agosto de 2021

Jornal Minuano (Bagé) - 24 de agosto de 2021






Jornal Minuano (Bagé) - 24 de agosto de 2021





Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 21 de agosto de 2021




LEIA A NOTÍCIA:

Candiota vai ganhar Parque Natural em área central da cidade

Na última semana, a Prefeitura de Candiota e a UTE Pampa Sul assinaram o termo de compromisso que define o repasse de recurso no valor de R$ 1 milhão (um milhão de reais) como compensação ambiental pela construção da Usina Pampa Sul, que conforme estipulado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), deve ser destinado à unidade de conservação Parque Natural Maria Anunciação Gomes de Godoy, que foi criado por recente lei aprovada na Câmara local. O local já era uma Área de Preservação Ambiental (APA) desde meados do ano 2000, que além numca ter recebido investimentos significativos, também sofria com queimadas e outras ações de degradação. O parque, localizado praticamente no centro da sede do município, defronte ao trevo de acesso junto a rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC) – tem uma área de cerca de 250 mil m² (25 hectares), e a partir do recurso vindo da compensação ambiental da UTE Pampa Sul, receberá diversas melhorias e infraestrutura: 

Melhorias e infraestrutura que serão realizadas no Parque Natural 

* Construção da sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Candiota. 

* Espaço multimídia para escolas e universidades. 

* Transposição do Horto Municipal, que receberá recursos para a produção de mudas destinadas a inserção em espaços públicos e projetos de recuperação de áreas degradadas.

* Cercamento total da área. * Aquisição de um veículo. 

* Aquisição de móveis, computadores, impressoras, projetor, dentre outros equipamentos e materiais necessários para infraestrutura do Parque. 

* Previsão de treinamento do pessoal que atuará no local e a elaboração do Plano de Manejo.

ESTRUTURAÇÃO – A secretária de Meio Ambiente, Josuélem Duarte, salienta a importância da compensação ambiental das empresas no município, para que assim se amplie, preserve e monitore as áreas de preservação ambiental. “Com essa compensação ambiental vamos conseguir estruturar a Secretaria e o Horto Municipal, dando suporte para o quadro técnico trabalhar com mais eficiência. 

Josuélem destaca que a área do Parque Maria Anunciação Gomes de Godoy sendo localizada na sede do município, possibita que a Secretaria fique mais perto de toda comunidade, seja para informações ou denúncias, além de permitir que o Horto Municipal esteja mais acessível. Atualmente as estruturas funcionam na Vila Operária.

A finalidade do Parque, assinala a secretária, é de preservação e para fins científicos com a aproximação do público escolar. “O ganho é ambiental, o ganho é da população”, projeta ela. 

O prefeito Luiz Carlos Folador se refere a liberação desse recurso como um momento muito importante para Candiota. “A UTE Pampa Sul se instalou em Candiota, é parceira da cidade e neste momento entrega ao Parque Maria Anunciação Gomes de Godoy o recurso destinado a uma unidade de conservação como compromisso de compensação ambiental. Esse recurso de R$ 1 milhão estava parado, há alguns anos, aguardando esse alinhamento entre o poder público e a Pampa Sul, que nosso governo colocou em prática para que a liberação deste recurso fosse disponibilizada efetivamente. Está de parabéns a secretaria de meio ambiente e o município. Agora comemoramos porque recuperamos o recurso e o meio ambiente agradece”, explana o prefeito. 

O prefeito ainda fez um agradecimento muito especial a todos que se mobilizaram para a recuperação desse recurso, como o técnico Alexandre Dutra, a procuradora Nathiane Vaz, o engenheiro Marcelo Leal e o arquiteto Victor Torres.


terça-feira, 17 de agosto de 2021

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 14 de agosto de 2021

 CLIQUE AQUI PARA LER A NOTÍCIA



LEIA A NOTÍCIA:

Governo federal sinaliza para o aproveitamento do carvão mineral 

Portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) publicada no início desta semana, detalhou o Programa para o Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional, gerando expectativa no setor, porém ainda faltam algumas definições

A notícia de que o Ministério de Minas e Energia havia aprovado o detalhamento do Programa Para Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional, gerou euforia no setor e obviamente em Candiota e região. 

Antiga demanda das regiões produtoras, o detalhamento coincide com uma crise hídrica sem precedentes e que ameaça o fornecimento de energia elétrica no país, que tem seu sistema baseado na geração hídrica. 

A Portaria MME nº 540/2021, de 54 páginas, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (9), contendo o detalhamento do programa, que vinha sendo gestado por um Grupo de Trabalho Interministerial desde 2017. A proposta envolve a modernização do parque gerador a carvão no Sul do país, por meio da contratação de energia de termelétricas que irão substituir usinas já desativadas (como as Fases A e B da Usina de Candiota) e as que estão em final de vida útil e deverão ser desmontadas nos próximos anos.

No seu relatório final, o GT concluiu que a modernização do parque termelétrico a carvão mineral nacional, de cerca de 1.800 MW de capacidade instalada, é a solução mais adequada como orientação de uma política pública. Essa conclusão se dá pelo entendimento de que essas usinas possuem um papel sob a ótica energética para o atendimento da demanda do subsistema Sul. “Elas atuam na base, preenchem os requisitos do sistema fornecendo ponta e energia, oferecem confiabilidade à operação elétrica e os sistemas de transmissão as interligam ao centro de carga da Região Sul”, destaca o documento. O parque gerador a carvão nacional soma atualmente exatos 1.572 MW de potência instalada, distribuídos em sete empreendimentos localizados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Quatro dessas usinas operam há mais de 40 anos e tem eficiência energética média da ordem de 26,5% em relação à térmica à carvão mais eficiente da região e, também, à mais recente em operação comercial, que é a UTE Pampa Sul (36%), em Candiota – 340 MW, de acordo com dados do MME. A Fase C, inaugurada em 2011, pertencente a CGT Eletrosul, com 350 MW de potência instalada, possui eficiência de 35%. 

ECONOMIA – Segundo a Portaria, as atividades de mineração e de geração elétrica são de grande importância socioeconômica para alguns municípios na Região Sul do país. Entretanto, observa-se que cinco usinas termelétricas a carvão mineral (478MW) no estado do Rio Grande do Sul foram desativadas no período 1974-2017 e, da mesma maneira, espera-se que outras plantas continuarão a ser paulatinamente desativadas pelo fim do prazo de concessão, fim da vida útil e fim da viabilidade comercial, inclusive devido ao fim do subsídio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2027. “Como a indústria de mineração do carvão depende da geração térmica, a desativação do parque gerador afeta a cadeia produtiva do carvão (mina, transporte, usina, cimento e demais usos industriais), causando elevado impacto negativo na economia das regiões produtoras do insumo. São esperadas perdas às regiões mineiras, provocando impactos socioeconômicos previsíveis e imprevisíveis”, assinala o texto. 

REQUISITOS – A contratação de energia proposta pelo governo tem como premissas um requisito mínimo de eficiência na geração; ausência de ônus para o Estado e a não concessão de novos subsídios, nem a extensão dos já existentes; além da adoção de tecnologias ambientalmente apropriadas na mineração e uso do produto. A forma de contratação e o preço são questões ainda a serem definidas. A expectativa é de que projetos mais competitivos sejam contratados primeiro, com a modernização do parque gerador concentrada incialmente no Rio Grande do Sul. Com o avanço da modernização, novos projetos podem surgir em outras regiões.

O programa considera dois cenários, sendo um com intervenção e outro sem intervenção por meio de política pública. No Cenário 1, se não houver ação do Governo Federal, afirma o documento, permanecerá a tendência de não haver contratação da fonte em leilões no curto prazo, médio e longo prazos, principalmente diante dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil nos últimos 20 anos. 

A segunda opção é a que aparece como viável. A recomendação é de que as novas contratações poderão ter níveis de preço de venda ligeiramente mais elevados, mas com contratos mais curtos considerando a meta de neutralidade das emissões de gases de efeito estufa em 30 anos. Seria possível, por exemplo, uma única contratação com até 20 anos de duração, terminando entre 2048 e 2050. “No prazo residual após o término do suprimento ainda seriam possíveis novas rodadas de contratação por igual período, permitido os projetos existentes serem contestados por novos projetos, mais eficientes tecnologicamente”, afirma o documento. A Portaria levanta a possibilidade de a fonte participar de leilões de energia nova ou existente com um produto específico, onde apenas os projetos a carvão mineral nacional competiriam entre si, porém ainda sem uma regulamentação. 

JORGE LACERDA – A questão do complexo de Jorge Lacerda, em Santa Catarina, que possui incentivos da Conta de Desenvolvimento de Energia (CDE) apenas até 2027, será debatida de forma separada e o caso foi remetido à Casa Civil.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 09 de agosto de 2021

 CLIQUE AQUI PARA LER A NOTÍCIA



CLIQUE AQUI PARA LER A NOTÍCIA

LEIA A NOTÍCIA

Governo federal aprova programa para contratação de térmicas a carvão

Segundo reportagem publicada pelo Canal Energia, o Ministério de Minas e Energia aprovou o detalhamento do Programa Para Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional. A proposta envolve a modernização do parque gerador a carvão no Sul do país, por meio da contratação de energia de termelétricas que irão substituir usinas já desativadas e as que estão em final de vida útil e deverão ser desmontadas nos próximos anos. 

O parque gerador a carvão nacional soma 1.572 MW de potência instalada, distribuídos em sete empreendimentos localizados em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Quatro dessas usinas operam há mais de 40 anos e tem eficiência energética média da ordem de 26,5% em relação à térmica à carvão mais eficiente da região e, também, à mais recente em operação comercial, que é a UTE Pampa Sul (36%), em Candiota, de acordo com dados do MME. 

A contratação de energia proposta pelo governo tem como premissas um requisito mínimo de eficiência na geração; ausência de ônus para o Estado e a não concessão de novos subsídios, nem a extensão dos já existentes; além das adoção de tecnologias ambientalmente apropriadas na mineração e uso do produto.

A forma de contratação e o preço são questões ainda a serem definidas. A expectativa é de que projetos mais competitivos sejam contratados primeiro, com a modernização do parque gerador concentrada incialmente no Rio Grande do Sul. Com o avanço da modernização, novos projetos podem surgir em outras regiões. 

O programa considera dois cenários, sendo um com intervenção e outro sem intervenção por meio de politica pública. No Cenário 1, se não houver ação do Governo Federal, afirma o documento, permanecerá a tendência de não haver contratação da fonte em leilões no curto prazo, médio e longo prazos, principalmente diante dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil nos últimos 20 anos. 

A segunda opção é a que aparece como viável. A recomendação é de que as novas contratações poderão ter níveis de preço de venda ligeiramente mais elevados, mas com contratos mais curtos considerando a meta de neutralidade das emissões de gases de efeito estufa em 30 anos. Seria possível, por exemplo, uma única contratação com até vinte anos de duração, terminando entre 2048 e 2050. 

“No prazo residual após o término do suprimento ainda seriam possíveis novas rodadas de contratação por igual período, permitido os projetos existentes serem contestados por novos projetos, mais eficientes tecnologicamente”, afirma o documento. 

A fonte poderia participar de leilões de energia nova ou existente com um produto específico, onde apenas os projetos a carvão mineral nacional competiriam entre si; de leilões para suprimento de capacidade e, futuramente, do que seria a contratação de lastro (em discussão no projeto de modernização do setor). 

A portaria que trata do programa foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 9 de agosto. Veja aqui o documento com o detalhamento. 

Fonte: Canal Energia