sábado, 25 de junho de 2016

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 25 a 27 de junho de 2016





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UTE Pampa Sul: Greve chega ao quarto dia consecutivo
Canteiro de obras da construção da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowiski) está sem nenhum funcionário trabalhando até um retorno positivo das empreiteiras

Chega ao quarto dia consecutivo a greve dos trabalhadores da Usina Termelétrica (UTE) Pampa Sul – Miroel Wolowski. Os profissionais decidiram parar as atividades na quarta-feira, 22, pela manhã, durante assembleia. Os trabalhadores se mobilizaram e as máquinas estão paradas no canteiro de obras. 
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Bagé (Sticm), a greve envolve mais de mil trabalhadores de 12 empreiteiras, que prestamserviço para a Shandong Eletric Power Engineering Consulting Institute Corp (Sdepci), empresa chinesa contratada pela Engie Tractebel Energia para os serviços de engenharia. 
Conforme o presidente do Sindicato, Nicanor Fara, a categoria reivindica melhores condições de trabalho e, principalmente, o reajuste salarial referente a 10%, proposto pelos empregadores, além de outros benefícios. Os funcionários reclamam, também, do piso profissional em R$ 1450 (dos serventes em R$ 1,2 mil), e R$ 250 de cesta básica, segurança, transporte, horas viajadas e baixadas. “Não há nenhum retorno das terceirizadas. Estamos aguardando uma posição. Ninguém está trabalhando e as empresas liberaram os trabalhadores para irem para casa. Há uma informação extraoficial que as empreiteiras vão entrar na Justiça alegando que a greve é ilegal, mas nada confirmado ainda”, destacou o presidente. 
A Engie Tractebel mantém sua posição já informada e afirma que está acompanhando a movimentação, porém não possui ingerência direta nas negociações, pois sua relação é com a empresa chinesa. Neste sentido, de acordo com o gerente socioambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Estamm, as contratações das terceirizadas são da Sdepci, a qual é responsá- vel diretamente pelos acordos, inclusive trabalhistas. A Tractebel espera que o impasse se resolva para que a obra tenha andamento. Enquanto as empresas não se manifestam, as obras de construção continuam paradas. A usina deverá entrar em operação comercial em janeiro de 2019. 

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