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Carvão Mineral: Comissão promoverá audiência pública para
tratar sobre empregos na região carbonífera
Comissão em Defesa do Emprego na Região Carbonífera (CDERC/RS debateu,
recentemente, sobre a possibilidade de fechamento da Usina Termelétrica (UTE)
Charqueadas, da Engie Tractebel Energia e, também do fim da operação da
unidade da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) em Minas do Leão
A possibilidade de fechamento da Usina
Termelétrica (UTE)
Charqueadas, da Engie
Tractebel Energia, e da unidade da Companhia Rio- grandense de Mineração
(CRM) em Minas do Leão
foram temas da última reunião da Comissão em Defesa do Emprego na Região
Carbonífera (CDERC/RS),
na Assembleia Legislativa.
O assunto foi tratado no dia
19 de maio. Na ocasião, o
diretor do Departamento
de Inovação e Fontes Alternativas, Carlos Augusto
Tavares de Almeida, representou o secretário estadual
de Minas e Energia, Lucas
Redecker.
Ficou acertado que
será realizada uma audiência pública, em data a
ser definida, para debater
o tema. A Secretaria de
Minas e Energia vai agendar uma reunião com o
governador José Ivo Sartori
(PMDB) e buscar a
viabilidade de uma agenda
com o presidente em exercício da República, Michel
Temer (PMDB). Entre as
soluções para o problema,
a CDERC/RS propõe a
construção de uma usina
com capacidade de 350
megawatts em Minas do
Leão, através de convênio
com a Eletrobras.
Líder da bancada do
PSDB, o deputado estadual
Pedro Pereira defendeu o
estabelecimento de uma
política nacional que pro- mova o carvão mineral.
“Temos carvão mineral
para mais de 200 anos e o
governo federal não quer
utilizar na matriz energética. E o pior querem acabar
com o que está pronto.
Sou parceiro na defesa do
carvão mineral”, afirmou.
Para Almeida, o
quadro atual só poderá ser
revertido com a mobilização da região e a adoção
de uma política de Estado,
que defenda a importância
do carvão na matriz energética. “Não queremos usinas.
Precisamos de um polo
carboquímico. Nesse sentido, a Secretaria de Minas
e Energia está trabalhando
em um projeto que visa o
desenvolvimento do carvão
mineral na nossa matriz
energética”, salientou.
De acordo com o coordenador da CDERC/RS e
presidente da Nova Central
Sindical de Trabalhadores
(NCST), Oniro Camilo,
as demissões devem ultra- passar a marca de 2,4 mil
trabalhadores. O diretor
técnico da CRM, Caio Flavio Quadros dos Santos,
ressaltou que o prejuízo da
empresa é de R$ 1,2 milhão
por mês. Para ele, o Rio
Grande do Sul possui um
produto bom, com cerca de
90% das reservas do país,
entretanto essa riqueza não
é explorada.
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