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Tractebel monitora fauna silvestre
Através da técnica de radiotelemetria, atividade está sendo aplicada em felinos
O Programa de Monitoramento de Fauna Terrestre,
da Engie Tractebel Energia,
iniciou, recentemente,
as atividades de monitoramento
do uso das rotas
de fuga por meio de
radiotelemetria, através
do acompanhamento de
mamíferos de médio e
grande porte. Depois de
capturados e devidamente
identificados, eles estão
sendo devolvidos para o
seu habitat e monitorados,
de modo que se possa
avaliar e acompanhar as
respostas da fauna frente
a modificações ambientais.
O objetivo é coletar
informações sobre a fauna
silvestre presente nas áreas
de influência da instalação da Usina Termelétrica
Pampa Sul (Miroel Wolowski)
e, principalmente, na
área destinada ao reservatório
da barragem da nova
usina. O empreendimento
da Tractebel está sendo
construído em Candiota,
na localidade de Seival, e
deverá entrar em operação
comercial em janeiro de
2019.
O gerente socioambiental
da UTE Pampa
Sul, Hugo Roger Stamm,
comenta que a expectativa
é que 12 animais das
espécies gato-do-mato
sejam monitorados através
de coleiras com transmissores
que enviarão
sinais diários indicando
a localização desses animais.
Como medida para a
impossibilidade de atingir
as cotas destinadas às espécies
de gato-do-mato, os
pesquisadores definiram o monitoramento de espécies alternativas, como as
lontras e os cachorros-do-
-mato. “Dessa forma, será
possível verificar as rotas
de fuga dos animais e ava liar como a fauna silvestre
está reagindo às mudanças”, explica Stamm.
Estão sendo usadas
armadilhas não-letais
com iscas para capturar
os animais. Todos os dias,
as armadilhas são abertas
e reiscadas, até o término
das cotas desejadas. Cada
espécime capturada está
sendo submetida à avaliação das condições de saúde
e estado corporal com aferição
biométrica, incluindo
pesagem, determinação do
sexo, classe etária e condição reprodutiva. Todos os
animais capturados, mesmo
os que extrapolarem
as cotas estipuladas, estão
sendo identificados através
de brinco colorido e numerado,
aplicado na orelha direita,
no caso dos machos,
e na esquerda das fêmeas.
“Esta atividade nos possibilitará
ter acesso a uma
série de informações sobre
a ecologia dos animais em
seu habitat natural, como,
por exemplo, o uso do
habitat e interações com o
meio ambiente”, destaca o
gerente. O programa prevê
que, após a conclusão das
capturas, os animais sejam
monitorados por um ano.
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