LEIA A NOTÍCIA:
MAC 1
Uma publicação no Facebook do prefeito de
Candiota Luiz Carlos Folador, está dando o que falar.
No singelo post, o prefeito aparece junto ao candidato
a vice-prefeito Gil Deison Pereira e ao fundo estão as
obras de recuperação do trecho da rodovia Miguel
Arlindo Câmara (MAC) em frente a João Emílio. As
obras são fruto de uma negociação entre a prefeitura
e a UTE Pampa Sul, que regulamenta a passagem das
correias do carvão mineral que irá alimentar a nova
usina. No acordo, a Engie Energia (antiga Tractebel e
dona da Pampa Sul), se comprometeu em recuperar
três trechos críticos da MAC – em frente a João Emílio,
a depressão entre as pontes férrea e sobre o arroio
Candiota e em frente ao Posto do Nico, na sede do
município.
MAC 2
Como os ânimos neste período eleitoral estão
exaltados e na guerra a primeira morte é da verdade,
os comentários exageram ou desvirtuam a realidade.
Não há como negar o protagonismo da prefeitura neste
processo de negociação (aliás, foi ela quem fez a pro- posta) e também não é correto dizer (como dito) que
nenhum outro governo municipal fez algo pela MAC,
senão vejamos. Além de há muito se ter operações
tapa-buracos (feitas também exaustivamente pelo
atual governo), em 2005 foi realizado recuperações
em pontos críticos e recolocada toda a sinalização
vertical e horizontal (inclusive com olhos de gato). Os
recursos vieram da CGTEE na época e a empresa
foi contratada pela prefeitura. Vale lembrar que no
ano passado, com recursos próprios da prefeitura, foi
refeita parte da sinalização e colocadas elevadas em
pontos de maior movimento – obras reivindicadas pelo
Movimento SOS MAC.
MAC 3
A solução definitiva para a MAC é complexa
e cara. Quem não encarar desta forma está sendo
simplista e fadado a não resolver o problema, que é
apontado pela população como uma das prioridades,
pois é por ela que passa a riqueza da cidade, além de
ser a principal porta de entrada e saída de Candiota;
sem falar nas muitas vidas que já levou. O melhor
encaminhamento deve ser debatido em conjunto com
a sociedade e com todos os envolvidos no processo
(empresas também). Não existe mágica neste caso,
pois mesmo após a reforma completa, em poucos
anos virá a manutenção e isso precisa estar no planejamento também, além do que uma rodovia precisa ter
propriedade, inclusive para ser acionada em questões
judiciais, como por exemplo num acidente com vítimas
fatais. Mas uma coisa é certa, a MAC é um problema
local, mesmo que a solução definitiva, por ventura, não
seja o município assumi-la de fato e de direito.
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