terça-feira, 13 de setembro de 2016

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 13 de setembro de 2016


LEIA A NOTÍCIA:

MAC 1
Uma publicação no Facebook do prefeito de Candiota Luiz Carlos Folador, está dando o que falar. No singelo post, o prefeito aparece junto ao candidato a vice-prefeito Gil Deison Pereira e ao fundo estão as obras de recuperação do trecho da rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC) em frente a João Emílio. As obras são fruto de uma negociação entre a prefeitura e a UTE Pampa Sul, que regulamenta a passagem das correias do carvão mineral que irá alimentar a nova usina. No acordo, a Engie Energia (antiga Tractebel e dona da Pampa Sul), se comprometeu em recuperar três trechos críticos da MAC – em frente a João Emílio, a depressão entre as pontes férrea e sobre o arroio Candiota e em frente ao Posto do Nico, na sede do município. 

MAC 2 
Como os ânimos neste período eleitoral estão exaltados e na guerra a primeira morte é da verdade, os comentários exageram ou desvirtuam a realidade. Não há como negar o protagonismo da prefeitura neste processo de negociação (aliás, foi ela quem fez a pro- posta) e também não é correto dizer (como dito) que nenhum outro governo municipal fez algo pela MAC, senão vejamos. Além de há muito se ter operações tapa-buracos (feitas também exaustivamente pelo atual governo), em 2005 foi realizado recuperações em pontos críticos e recolocada toda a sinalização vertical e horizontal (inclusive com olhos de gato). Os recursos vieram da CGTEE na época e a empresa foi contratada pela prefeitura. Vale lembrar que no ano passado, com recursos próprios da prefeitura, foi refeita parte da sinalização e colocadas elevadas em pontos de maior movimento – obras reivindicadas pelo Movimento SOS MAC. 

MAC 3 
A solução definitiva para a MAC é complexa e cara. Quem não encarar desta forma está sendo simplista e fadado a não resolver o problema, que é apontado pela população como uma das prioridades, pois é por ela que passa a riqueza da cidade, além de ser a principal porta de entrada e saída de Candiota; sem falar nas muitas vidas que já levou. O melhor encaminhamento deve ser debatido em conjunto com a sociedade e com todos os envolvidos no processo (empresas também). Não existe mágica neste caso, pois mesmo após a reforma completa, em poucos anos virá a manutenção e isso precisa estar no planejamento também, além do que uma rodovia precisa ter propriedade, inclusive para ser acionada em questões judiciais, como por exemplo num acidente com vítimas fatais. Mas uma coisa é certa, a MAC é um problema local, mesmo que a solução definitiva, por ventura, não seja o município assumi-la de fato e de direito.

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