sexta-feira, 28 de julho de 2017

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 28 de julho de 2017



LEIA A NOTÍCIA:

UTE Pampa Sul: Obra já opera com cerca de 2,5 mil trabalhadores
Cerca de 50% do cronograma já foi executado e a tendência é o número de contratações aumentarem ainda neste segundo semestre

As obras de implantação da UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski), em Cadiota, continuam em ritmo acelerado, com atividades de construção civil e montagem eletromecânica sendo realizadas. De acordo com o último levantamento realizado, aproximadamente 2,5 mil trabalhadores estão atuando diretamente neste momento na obra. “Este número poderá aumentar nos próximos meses, principalmente visando a contratação de mão de obra especializada para a montagem mecânica da caldeira”, afirma o gerente sócio-ambiental da UTE Pampa Sul, Hugo Roger Stamm. 

Segundo as informações repassadas por Hugo Stamm ao TP, a montagem da caldeira, por exemplo, continua sendo executada, sendo que agora estão sendo montadas as paredes de água da estrutura (superfícies de aquecimento), que fazem parte da fornalha da caldeira, onde se realiza a queima do combustível (o carvão mineral). Também está em andamento a execução da Casa de Força, estrutura que receberá a turbina (que já está em Candiota) e o gerador da Usina (que estão no Porto de Pelotas aguardando para ser transportado até Candiota), com expectativa de que a montagem desses dois equipamentos aconteça ainda no segundo semestre de 2017. “A expectativa é que a partir do segundo semestre de 2018, iniciem os testes operacionais da Usina para que, em janeiro de 2019, ela esteja pronta para operar”, assevera ele. 

OBRAS SECUNDÁRIAS - Além disso, as obras secundárias, como a Linha de Transmissão, a Correia Transportadora de Carvão e a barragem, continuam avançando. Com as 51 torres da Linha de Transmissão prontas e todo o sistema de cabos lançado, as atividades agora concentram-se na montagem de duas subestações de energia (uma localizada junto a Usina e a outra na Subestação Candiota I), para que possa ser realizada a próxima etapa da obra, que consiste na energização dos cabos. “As atividades da Correia Transportadora de Carvão contam com, aproximadamente, 80% das obras civis finalizadas, 44% da estrutura mecânica (treliças) montada e 11% dos roletes (suportes para a correia transportadora de carvão) já instalados. A obra tem seu cronograma em dia, com previsão e conclusão até o final de 2017. Já a obra da barragem que abastecerá a UTE Pampa Sul (Miroel Wolowski), está em fase final de acabamento”, relata Hugo. 

MAIS DA METADE – Conforme o gerente sócio-ambiental, atualmente, mais de 50% da implantação do projeto da UTE Pampa Sul já está concluída, considerando obras civis, montagem eletromecânica, linhas de transmissão, reservatório e correia transportadora de carvão. 

ACELERAÇÃO – Em relação ao andamento da obra como um todo, Hugo assinala que ela sofreu alguns atrasos devido às chuvas. “Porém o cronograma de atividades já foi revisto e está em execução um Plano de Aceleração das obras civis, aumentando o número de mão de obra direta atuando na obra com o objetivo de finalizar as obras civis das fundações e bases das estruturas e, assim, possibilitando o prosseguimento da montagem mecânica, bem como as demais atividades afins, e recuperando qualquer atraso que possa ter acontecido”, disse. 

VENDA - Em fevereiro deste ano, a Engie Energia - empresa controladora da UTE Pampa Sul e do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (em operação em Santa Catarina), contratou o banco Morgan Stanley para identificar possíveis compradores para os seus ativos de carvão. Numa decisão da direção mundial da empresa, o movimento é se desfazer de plantas com energia não renovável. De acordo com Hugo Stamm, já há interessados nas duas plantas. “O processo de sondagem de mercado que visa identificar potenciais compradores para a UTE Pampa Sul, bem como para Jorge Lacerda, não possui um prazo para sua realização e, termos de confidencialidade foram assinados com as empresas que confirmaram interesse em avançar nas negociações, fato que impede que sejam divulgadas mais informações sobre o processo”, informou. Ele ainda ressalvou, que “se, ao final do processo, as ofertas não atingirem o que a Engie espera, o processo será reavaliado”.

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