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UTE Pampa Sul: Obra já opera com cerca de 2,5 mil trabalhadores
Cerca de 50% do cronograma já foi executado e a tendência é o número de contratações aumentarem ainda neste segundo semestre
As obras de implantação da UTE Pampa
Sul (Miroel Wolowski),
em Cadiota, continuam
em ritmo acelerado, com
atividades de construção
civil e montagem eletromecânica
sendo realizadas.
De acordo com o último
levantamento realizado,
aproximadamente 2,5 mil
trabalhadores estão atuando
diretamente neste momento
na obra. “Este número poderá
aumentar nos próximos
meses, principalmente visando
a contratação de mão
de obra especializada para
a montagem mecânica da
caldeira”, afirma o gerente
sócio-ambiental da UTE
Pampa Sul, Hugo Roger
Stamm.
Segundo as informações repassadas por Hugo
Stamm ao TP, a montagem
da caldeira, por exemplo,
continua sendo executada,
sendo que agora estão sendo
montadas as paredes de água
da estrutura (superfícies de
aquecimento), que fazem
parte da fornalha da caldeira,
onde se realiza a queima
do combustível (o carvão
mineral). Também está em
andamento a execução da
Casa de Força, estrutura que
receberá a turbina (que já
está em Candiota) e o gerador
da Usina (que estão no
Porto de Pelotas aguardando
para ser transportado até
Candiota), com expectativa
de que a montagem desses
dois equipamentos aconteça
ainda no segundo semestre
de 2017. “A expectativa
é que a partir do segundo
semestre de 2018, iniciem
os testes operacionais da
Usina para que, em janeiro
de 2019, ela esteja pronta
para operar”, assevera ele.
OBRAS SECUNDÁRIAS
- Além disso, as obras secundárias,
como a Linha de Transmissão, a Correia
Transportadora de Carvão
e a barragem, continuam
avançando. Com as 51 torres
da Linha de Transmissão
prontas e todo o sistema
de cabos lançado, as atividades
agora concentram-se
na montagem de duas subestações
de energia (uma
localizada junto a Usina
e a outra na Subestação
Candiota I), para que possa
ser realizada a próxima
etapa da obra, que consiste
na energização dos cabos.
“As atividades da Correia
Transportadora de Carvão
contam com, aproximadamente,
80% das obras civis
finalizadas, 44% da estrutura
mecânica (treliças) montada
e 11% dos roletes (suportes
para a correia transportadora
de carvão) já instalados. A
obra tem seu cronograma
em dia, com previsão e conclusão
até o final de 2017.
Já a obra da barragem que abastecerá a UTE Pampa Sul
(Miroel Wolowski), está em
fase final de acabamento”,
relata Hugo.
MAIS DA METADE – Conforme
o gerente sócio-ambiental,
atualmente, mais
de 50% da implantação do
projeto da UTE Pampa Sul
já está concluída, considerando
obras civis, montagem
eletromecânica, linhas de
transmissão, reservatório
e correia transportadora de
carvão.
ACELERAÇÃO – Em relação ao andamento da obra
como um todo, Hugo assinala
que ela sofreu alguns
atrasos devido às chuvas.
“Porém o cronograma de atividades
já foi revisto e está
em execução um Plano de
Aceleração das obras civis,
aumentando o número de
mão de obra direta atuando
na obra com o objetivo de
finalizar as obras civis das
fundações e bases das estruturas
e, assim, possibilitando
o prosseguimento da montagem
mecânica, bem como
as demais atividades afins, e
recuperando qualquer atraso
que possa ter acontecido”,
disse.
VENDA - Em fevereiro deste
ano, a Engie Energia - empresa
controladora da UTE Pampa
Sul e do Complexo Termelétrico
Jorge Lacerda (em
operação em Santa Catarina),
contratou o banco Morgan
Stanley para identificar possíveis
compradores para os
seus ativos de carvão. Numa
decisão da direção mundial
da empresa, o movimento é
se desfazer de plantas com
energia não renovável.
De acordo com
Hugo Stamm, já há interessados
nas duas plantas. “O
processo de sondagem de
mercado que visa identificar
potenciais compradores
para a UTE Pampa Sul, bem
como para Jorge Lacerda,
não possui um prazo para
sua realização e, termos de
confidencialidade foram assinados
com as empresas
que confirmaram interesse
em avançar nas negociações,
fato que impede que sejam
divulgadas mais informações
sobre o processo”, informou.
Ele ainda ressalvou,
que “se, ao final do processo,
as ofertas não atingirem o que
a Engie espera, o processo
será reavaliado”.
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