sábado, 5 de dezembro de 2015

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 05 a 07 de dezembro de 2015




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Audiências públicas serão realizadas em janeiro de 2016

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) já marcou para os dias 18, 19, 20 e 21 de janeiro de 2016, as audiências públicas para que a Usina Termelétrica (UTE) Ouro Negro obtenha a licença ambiental prévia (LP) e possa se habilitar a concorrer no leilão de energia A-5, previsto para acontecer no dia 5 de fevereiro e que vai contratar energia elétrica para ser entregue ao mercado brasileiro a partir de 1º de janeiro de 2021. "Pretendemos estar com a LP em mãos no final de janeiro e podermos participar do leilão", assinala o ex-prefeito de Pedras Altas e diretor-presidente da Ouro Negro Energia S/A - dona do projeto da nova usina. O processo das audiências já é conhecido da comunidade regional, que já participou de eventos dessa natureza para a construção da Fase C da Usina de Candiota; da Usina Seival, da Eneva (ex-MPX) e mais recentemente para a obtenção de LP da UTE Pampa Sul, da Tractebel. Segundo os diretores da Ouro Negro, as audiências devem acontecer em Pedras Altas, Candiota, Hulha Negra e Bagé.

APRESENTAÇÕES PRÉVIAS - Dentro do chamado Plano de Comunicação do Ibama, que exige que o empreendimento seja apresentado a comunidade antes das audiências públicas, no próximo dia 18, o projeto será proporcionado tanto para Pedras Altas como para Candiota. Na Cidade do Castelo, a apresentação acontece às 11h na câmara de vereadores e na Capital Nacional do Carvão o evento está marcado para às 18h no ginásio municipal. "Este é um processo exigido pelo Ibama que antecede as audiências públicas. Faz parte de nossa habilitação para obtermos a LP", explica Sílvio.

A USINA - A nova usina está estimada em mais de R$ 3,5 bilhões e é fruto de uma parceria entre a Ouro Negro e a empresa chinesa Sepco 1, do grupo Power China. O complexo termelétrico contará com dois geradores de 300 MW cada e será construído em Pedras Altas, na divisa com Candiota, numa área de terras próxima ao Arroio Candiota e da mina de carvão (matéria-prima que será utilizada na usina) da Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Na fase de construção, a previsão é que sejam criados cerca de 4 mil empregos diretos e 500 quando a usina estiver em operação. Se o projeto vencer o leilão, o empreendimento deverá estar pronto em 2020 eentrar em operação no ano seguinte. A Ouro Negro Energia já assinou dois termos de compromisso para o fornecimento de carvão mineral, firmado com a CRM, e de calcário e cal, com a Companhia Brasileira do Cobre (CBC). No último dia 29 de setembro, o projeto foi apresentado ao governador José Ivo Sartori (PMDB), quando foi assinado um protocolo de intenções com o Estado.

OTIMISMO - O diretor Sílvio Marques está muito otimista com todo esse processo e analisa que as coisas estão acontecendo tudo como foi planejado. Ele assinala que o consórcio que vai bancar a nova usina já está sendo organizado e acredita que em meados de janeiro ele seja apresentado. O consórcio possui grande parte de investidores, mas também há capital nacional. "Estamos 100% otimistas, além de muito entusiasmados com tudo que está acontecendo", destaca ele.

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