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UTE Pampa Sul: Correia Transportadora de carvão começa a ser testada
Primeiras movimentações estão sendo ainda sem carga de carvão
A correia transportadora
de carvão da UTE
Pampa Sul (Miroel
Wolowski) iniciou nesta semana
uma importante etapa:
a fase de comissionamento
operacional da estrutura.
Neste primeiro momento,
estão sendo realizados testes
ainda sem carvão com
medições e vistorias que
avaliam o desempenho do
equipamento, identificando
possíveis falhas.
Em um segundo momento,
a correia será testada
com uma quantidade mínima
de 10 mil toneladas
de carvão. Nesta etapa,
serão analisados aspectos
eletromecânicos do funcionamento
da correia, além da
logística do armazenamento
de carvão, das emissões
atmosféricas e dos ruídos,
conforme a legislação vigente.
O gerente socioambiental
da UTE Pampa
Sul, Hugo Roger Stamm,
destaca que com o início
dos testes, o equipamento
entra em sua fase final de
implantação e, que quando
as avaliações estiverem finalizadas
e houver a garantia
do bom funcionamento
da estrutura, ela estará apta
a levar o carvão, matéria
prima na produção de energia
na nova usina, desde a
planta de beneficiamento
do fornecedor Seival Sul
Mineração até o pátio de
carvão localizado ao lado
da usina.
“Além de avaliar
o desempenho da correia,
os testes visam também
garantir a conservação do
meio ambiente e preservação
da qualidade de vida da
comunidade do entorno da
estrutura e, com esse objetivo,
uma série de medidas
foram adotadas desde a fase
de projeto e durante toda a
obra como, por exemplo,
a escolha da tecnologia
usada na correia que visa a
redução de ruídos e poeira, já que trata-se de uma estrutura
tubular fechada, e
a implantação de uma cortina
vegetal no entorno da
estrutura com o plantio de,
aproximadamente, duas mil
mudas nativas, que auxiliarão
também na diminuição
de poeira e ruídos”, detalha
Hugo.
SEIVAL - Outra questão
importante, principalmente
para a comunidade do Seival,
vizinha do empreendimento,
é sobre um sistema
de sirenes que é acionado
toda vez o equipamento
entra em movimento.
“Esta
iniciativa é fundamental
para garantir a segurança
de qualquer pessoa que
possa estar no entorno da
estrutura e servirá como um
alerta para que a atenção
seja redobrada. Durante a
etapa de comissionamento,
as sirenes serão mais
frequentes, tendo em vista
as necessidades dos testes,
mas quando a correia entrar
em operação comercial, a
sirene será utilizada de forma
mais esporádica, já que
a estrutura estará permanentemente
em operação”,
explica o gerente.
Antes da etapa de
comissionamento, foi realizada
a medição de decibéis
da sirene visando garantir
que o som emitido esteja
de acordo com a legislação
vigente.
Durante a etapa de
testes, estarão sendo realizados
também treinamentos
para as equipes que farão a
operação e manutenção da
correia quando a nova usina
estiver produzindo energia.
A expectativa é que, no
início do segundo semestre
de 2018, a correia esteja
finalizada e pronta para
operar. A estrutura conta
com 4,17 km de extensão e
capacidade para transportar
550 toneladas de carvão
por hora.
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