sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Jornal Tribuna do Pampa (Candiota) - 15 de dezembro de 2017


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Candiota: Gerência do Banrisul explica questões relacionadas ao atendimento
Uma série de fatores contribuiu para que acontecessem contratempos

Na quinta-feira (7), véspera do feriado municipal da padroeira de Candiota, a agência local do Banrisul estava superlotada. Era um verdadeiro mar de gente para ser atendida. Habitualmente a agência lota no quinto dia útil de cada mês como foi naquela quinta, porém neste dia foi além. 

Segundo o gerente-geral Leomar Trecha, o banco fechou um contrato com uma empresa que está prestando serviços na UTE Pampa Sul e a partir disso, cerca de 1,3 mil trabalhadores passarão a receber pelo Banrisul. “Porém, sem uma combinação prévia, na quinta passada desembarcaram três ou quatro ônibus de trabalhadores para receber, sendo que eles ainda não tinham cartão”, explica o gerente. 

Em função desses problemas, que culminaram com a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos da agência no sábado (na sexta foi feriado e banco não abriu), houve críticas ao atendimento, inclusive de alguns vereadores na tribuna da Câmara na última segunda-feira (11). 

DE TODOS - O gerente assinala que o Banrisul, diferente de alguns bancos privados e cooperativas de crédito – que segundo ele, descumprem a legislação -, aceita o recebimento de qualquer título para pagamento independente se é cliente ou não, e isso também gera acúmulo na agência, além de ser o banco onde a maioria dos aposentados e pensionistas do INSS recebem, bem como, ter as folhas de pagamento da Prefeitura e do funcionalismo estadual. “Aqui nós atendemos a todos sem distinção”, reforça ele. 

Conforme o gerente adjunto João Knorst, também as pessoas resistem em usarem outros canais de atendimento, como caixas eletrônicos, correspondentes credenciados e a internet, preferindo esperar na fila para serem atendidos pelo caixa. Segundo ele, até empresas têm essa resistência, que precisa ser respeitada, mas que acaba acumulando dentro da agência. 

O gerente-geral justifica também que do quadro de nove funcionários da agência, duas funcionárias estão em licença-maternidade no momento e que não há como repor de forma temporária, além de na última semana um dos funcionários precisou se ausentar por questões médicas e isso também contribuiu no acúmulo de serviços. Quanto a falta de dinheiro nos caixas, isso foge ao controle da agência local, pois, segundo o gerente adjunto, há uma norma de segurança, que impõe limites nos valores que vão para o caixa e também não é permitido mais reposições, sem falar que já há algum tempo os caixas eletrônicos nas agências não abrem mais aos domingos. 

Em relação ao número de caixas, que hoje são dois, a gerência explica que é praticamente impossível o aumento, pois isso também foge a sua alçada. “Estamos atentos e já tomamos medidas para melhoria, inclusive com abertura de mais um correspondente bancário na cidade. Também pedimos para que as pessoas utilizem os canais externos a agência, pois além de rapidez e comodidade, diminui o fluxo e isso é bom para todos”, destaca o gerente-geral.

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